terça-feira, 30 de agosto de 2011

Voltando para casa...

É o nosso último dia de viagem, daqui a pouco iremos para o aeroporto de Malpensa, em Milão. Sem dúvida, a pior parte da viagem, quando a cabeça e o espírito já estão em casa, revendo as crianças, e nós estaremos ainda em algum avião ou aeroporto. Ontem passamos o dia fazendo compras, e Milão parece ser o lugar certo para isso, muitas coisas bonitas e com ótimo preço, andamos até cansar a sola dos pés e os nossos euros acabarem rsrsrs!!
Saulo e Natache foram ótimos companheiros  de viagem e aguentaram como puderam o nosso roteiro, o meu ritmo acelerado e a minha teimosia. Segundo Saulo, se eu não andasse vários quilômetros e subisse muitos degraus de escada todos os dias, eu não me satisfazia! Natache me deu excelentes conselhos de compra, me ajudou a escolher muitas coisas, e juntas fizemos os meninos conhecerem praticamente todas as Zaras e H&Ms de Roma e Milão ( e eles estão de parabéns nesse aspecto, porque tiveram toda a paciência do mundo) !!
Também tivemos muita sorte, porque foi uma viagem cujo único contratempo foi eu ter machucado meu dedo na porta do táxi. Não tivemos problemas de nenhum tipo, fizemos excelentes escolhas de hotéis e, graças a minha intensa pesquisa prévia, poupamos muito tempo e dinheiro.
O nosso aniversário de casamento não poderia ter sido comemorado de melhor forma, tendo como cenário as três cidades consideradas as mais românticas do mundo. E sendo bem sincera, entre Paris, Roma e Veneza, fico definitivamente com Roma!! Desculpem o plágio chinfrim, mas é uma cidade que pode ser resumida em três palavras – comer, rezar e amar ! A Itália é apaixonante e dá margem a muitas outras viagens, tem a Toscana, a costa Amalfitana...
Crispim, pela primeira vez, conseguiu relaxar durante uma viagem, desligou o pensamento do trabalho e aproveitou cada dia das férias. Isso foi maravilhoso! Mas ainda mais maravilhoso é estar em qualquer lugar do mundo e constatar que não é preciso ir longe para encontrar o que há de mais bonito e mais precioso nesta vida, está sempre dentro de nós, este amor que preenche e não se esgota, que encurta as distâncias, que eterniza os momentos, que faz a vida ser especial, seja em Paris ou em Patos, em Veneza ou em Cabedelo...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sempre é bom relembrar



O verbo for



João Ubaldo Ribeiro



Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas. Acho inadmissível e mesmo chocante (no sentido antigo) um coroa não ser reacionário. Somos uma força histórica de grande valor. Se não agíssemos com o vigor necessário — evidentemente o condizente com a nossa condição provecta —, tudo sairia fora de controle, mais do que já está. O vestibular, é claro, jamais voltará ao que era outrora e talvez até desapareça, mas julgo necessário falar do antigo às novas gerações e lembrá-lo às minhas coevas (ao dicionário outra vez; domingo, dia de exercício).

O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão ruybarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente. Os textos em latim eram As Catilinárias ou a Eneida, dos quais até hoje sei o comecinho.

Havia provas escritas e orais. A escrita já dava nervosismo, da oral muitos nunca se recuperaram inteiramente, pela vida afora. Tirava-se o ponto (sorteava-se o assunto) e partia-se para o martírio, insuperável por qualquer esporte radical desta juventude de hoje. A oral de latim era particularmente espetacular, porque se juntava uma multidão, para assistir à performance do saudoso mestre de Direito Romano Evandro Baltazar de Silveira. Franzino, sempre de colete e olhar vulpino (dicionário, dicionário), o mestre não perdoava.

— Traduza aí quousque tandem, Catilina, patientia nostra — dizia ele ao entanguido vestibulando.

— "Catilina, quanta paciência tens?" — retrucava o infeliz.

Era o bastante para o mestre se levantar, pôr as mãos sobre o estômago, olhar para a platéia como quem pede solidariedade e dar uma carreirinha em direção à porta da sala.

— Ai, minha barriga! — exclamava ele. — Deus, oh Deus, que fiz eu para ouvir tamanha asnice? Que pecados cometi, que ofensas Vos dirigi? Salvai essa alma de alimária. Senhor meu Pai!

Pode-se imaginar o resto do exame. Um amigo meu, que por sinal passou, chegou a enfiar, sem sentir, as unhas nas palmas das mãos, quando o mestre sentiu duas dores de barriga seguidas, na sua prova oral. Comigo, a coisa foi um pouco melhor, eu falava um latinzinho e ele me deu seis, nota do mais alto coturno em seu elenco.

O maior público das provas orais era o que já tinha ouvido falar alguma coisa do candidato e vinha vê-lo "dar um show". Eu dei show de português e inglês. O de português até que foi moleza, em certo sentido. O professor José Lima, de pé e tomando um cafezinho, me dirigiu as seguintes palavras aladas:

— Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual é o sujeito da primeira oração do Hino Nacional!

— As margens plácidas — respondi instantaneamente e o mestre quase deixa cair a xícara.

— Por que não é indeterminado, "ouviram, etc."?

— Porque o "as" de "as margens plácidas" não é craseado. Quem ouviu foram as margens plácidas. É uma anástrofe, entre as muitas que existem no hino. "Nem teme quem te adora a própria morte": sujeito: "quem te adora." Se pusermos na ordem direta...

— Chega! — berrou ele. — Dez! Vá para a glória! A Bahia será sempre a Bahia!

Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma bela vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava-se o candidato ler umas dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante. Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra "for" tanto podia ser do verbo "ser" quanto do verbo "ir". Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.

— Esse "for" aí, que verbo é esse?

Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.

— Verbo for.

— Verbo o quê?

— Verbo for.

— Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo.

— Eu fonho, tu fões, ele fõe - recitou ele, impávido. — Nós fomos, vós fondes, eles fõem.

Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe.



Esta crônica foi publicada no jornal "O Globo" (e em outros jornais) na edição de domingo, 13 de setembro de 1998 e integra o livro "O Conselheiro Come", Ed Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 2000, pág. 20.

domingo, 28 de agosto de 2011

Milão e Veneza

Ontem pegamos o trem em Roma e finalmente chegamos a Milão, nosso último destino. A viagem foi bem agradável, apesar de ter sido um pouco longa (3 horas e meia em um trem de alta velocidade). A escolha do hotel não podia ter sido melhor, bem ao lado da estação central, com um quarto super confortável e funcionários muito eficientes e simpáticos. Fica mais essa dica: Starhotels Anderson, na Piazza Luigi di Savoia. Chegamos no meio da tarde, Crispim e Saulo ainda assistiram ao treino da Fórmula 1 antes de sairmos para conhecer a cidade. Pegamos um táxi e fomos direto para a piazza do Duomo. O Duomo é sem dúvida a igreja mais linda que já vi, parece até um castelo de areia feito com muito capricho. Ao lado dela, fica a Galeria Vittorio Emanuele II.


Depois fomos até a Igreja Santa Maria della Grazie, para ver o Cenaculo Vinciano, a obra-prima de Leonardo da Vinci - A Última Ceia - que está pintada em uma das paredes do refeitório do antigo convento que funcionava ali. Os ingressos são bem concorridos, entram grupos de apenas vinte pessoas a cada quinze minutos, só conseguimos porque compramos com alguns meses de antecedência. Valeu a pena ver de perto uma obra tão bonita.


Saímos andando pelas ruas vazias da cidade até chegarmos ao Castelo Sforzesco que infelizmente tinha acabado de fechar. Continuamos o passeio por ruas mais movimentadas, com lojas ainda abertas, perto da piazza do Duomo. Adoramos o clima, bem mais fresco que em Roma e a gentileza e educação das pessoas que encontramos pela rua. Tivemos uma ótima impressão da cidade, depois de várias pessoas terem nos dito que Milão era um lugar sem graça e que não tinha nada para fazer!


Meu dedo estava doendo muito no final do dia, como não conseguimos telefonar para o seguro-saúde, um taxista nos levou a uma clínica ortopédica púbica, onde fui muito bem tratada. O médico que me atendeu disse que a radiografia estava normal, sem nenhuma fratura, que a dor se devia apenas à pressão do coágulo de sangue embaixo da unha, receitou gelo, analgésico e recomendou que voltasse lá no dia seguinte, caso a dor persistisse, para furar a unha e retirar o coágulo.

Hoje acordamos cedo e pegamos outro trem para Veneza. O dia estava lindo, um céu azul sem nenhuma nuvem. Descemos na estação Santa Lucia e saímos andando, ora seguindo o fluxo de pessoas, ora entrando pelas ruelas que achávamos mais bonitas e ora nos orientando pelas placas espalhadas ao longo da cidade e pelo mapa que compramos na saída da estação. 



Chegamos à ponte Rialto, a principal, que fica no Grande Canal e tem uma infinidade de lojas, barracas e restaurantes à sua volta. Resolvemos pegar uma gôndola ali mesmo, aproveitando que o sol ainda não estava muito forte. O passeio é uma delícia, um clichê!! Saulo é que ficava tenso cada vez que tínhamos que passar embaixo das pequenas pontes ou quando cruzávamos com alguma embarcação a  motor e o gondoleiro tinha que inclinar a gôndola numa manobra "radical" rsrsrs, piorou quando ele perguntou ao homem se alguma gôndola já havia virado, e o senhor respondeu que já, várias!


Depois de uma longa caminhada, chegamos à piazza San Marco, cheia de pombos - cartão-postal da cidade, onde fica a basílica, a torre dell'Orologio e o Palazzo Ducale. A vista do mar ali é linda!!



Almoçamos na margem do Canal Grande, a exigência era que o restaurante tivesse uma televisão, porque Crispim e Saulo estavam loucos para assistir à corrida de Fórmula 1 e conferir a estreia de Bruno Senna na Renault. Depois da corrida e do almoço, ficamos batendo perna até a hora de voltar para a estação e pegar o trem de volta. Adorei Veneza, uma cidade charmosa, perfeita para se passar um lindo dia de domingo, como o de hoje!!




Para este Domingo

"A paciência e o tempo valem mais do que a força e a raiva [e que o rancor e a tristeza e o dinheiro e mais um monte de outras coisas]" (Jean de La Fontaine)


Bom Domingo a todos!

sábado, 27 de agosto de 2011

Dia especial.

Hoje, como combinado, fomos para Ponta de Campina para fazer um programa com os pequenos abandonados, rsrsrs. Beto, padrinho sempre super atuante, ia sair com Felipe, razão da ausência do pequeno Buda. Nossa vontade genuína era juntar todos para uma manhã de diversão. E foi mesmo uma delícia, apesar da ausência de Arthur e Felipe e de Tati, que tinha levado as meninas bem cedinho.

Às nove horas, mais ou menos, peguei o Bolota e Clara, para que Deda pudesse ir direto pra praia e não perdermos preciosos minutos. Chegamos e logo chegou Bebela, toda protegida do solzão que fez hoje, contrariando os últimos dias de chuva intensa em João Pessoa.







Brincaram muito juntos, andaram de bicicleta, chuparam picolé, tomaram banho de piscina... as fotos são para aplacar a saudade dos pais.

Os filhos, pelo menos pelas fotos, parecem curtir, e muito, os amigos, avós, os padrinhos e os tios postiços. Felizes os que viajam deixando seus filhos tão bem cuidados. Até Fernanda,, Rê, foi obrigada por Isabela a entrar no mar, kkkkk.

Amanhã pretendemos levá-los para o espetáculo da Galinha Pintadinha, no Espaço Cultural. Fim de semana completo de diversão!!!

Assis !!

Ontem acordamos cedo e fomos à estação Termini para pegar o trem rumo à Assis. Quando ia saindo do táxi, eu mesma fechei a porta do carro no meu dedão da mão direita, não sei até agora como consegui fazer isso, minha unha ficou roxa na hora e começou a latejar muito. O caminho de Roma até Assis é muito bonito e, apesar do calor no trem, aproveitamos a paisagem.
Quando chegamos em Assis, um taxista nos deu uma dica valiosa, para irmos logo à Igreja de Santa Clara, pois ela fecha`ao meio-dia e só reabre às duas da tarde, enquanto a basílica de São Francisco fica aberta o dia inteiro. Assim, o primeiro lugar que visitamos foi a igreja de Santa Chiara, muito simples que guarda várias relíquias e o corpo reformado da santa. (Quando vimos o corpo dela, achamos a cor muito estranha, artificial e tínhamos lido que o corpo de Sta. Clara estava incorrupto, pois bem, li na internet que quando ele foi exumado, muitos anos depois de sua morte, estava intacto com a cor da pele escurecida tal como vimos, mas que, ao longo do tempo, a pele firmemente aderida aos ossos foi se deteriorando. O esqueleto no entanto permaneceu na mesma posição, todos os ossos perfeitamente alinhados. Uma equipe contratada pela igreja restaurou, então, a pele da santa para recobrir os seus ossos. A lateral esquerda da santa, a que não vemos pelo vidro, mas que pode ser vista pelas clarissas que vivem enclausuradas, está aberta para que elas vejam os ossos da santa).


A cidade fica no topo de uma colina e é cercada por um grande muro de pedras e tem oito portões de acesso, é uma genuína cidade medieval, linda demais, parece até cenário de filme, cheio de ruelas, becos, passagens escondidas, escadas e muitas, muitas lojinhas. Que vendem tudo o que vocês puderem imaginar de são Francisco e santa Clara, muito artesanato, muitos objetos de arte e uma linda cerâmica característica da região. Foi lá que fiz a melhor compra dessa viagem, um lindo crucifixo damiano, que eu não sabia mas era o que são Francisco usava, e já estava procurando para comprar há tanto tempo.


Atravessamos a cidade toda até chegarmos à Basílica de São Francisco, muito bonita e, apesar de ser muito grande, tem uma aparência simples, evocando os preceitos do santo que viveu a pobreza e a doação de modo extremo. Queria ter conhecido ainda a igreja original, a que ele fundou, fora dos muros da cidade e também a fortaleza maior que dizem ter uma vista fantástica, mas como ficavam longe, e o calor estava de matar, achamos por bem voltar à estação e pegar o trem para Roma. No fim, foi uma decisão acertada, porque a viagem de volta foi demorada, com mudança de trens no meio do caminho e chegamos em Roma já no fim do dia.


Na volta, o meu dedo estava ainda pior, inchado, a unha de preta já estava azul e doendo demais. Mas mesmo com dor, cansada e com muito calor, não deixei novamente de apreciar a paisagem, quão generosa a natureza havia sido ali!! Ali onde Francisco, ainda menino, um dia brincando ficou de cabeça para baixo e teve a certeza de que o céu é que sustentava  a terra e não o contrário...



A única coisa que me vinha à cabeça era esta música: " entre prados e campinas verdejantes eu vou, é o Senhor quem me leva a descansar, junto às fontes de águas puras repousantes eu vou, minhas forças o Senhor vai animar. Tu és, Senhor, o meu pastor, por isso nada em minha vida faltará..."

Continuando nosso dolce far niente...


Na quinta-feira, fomos conhecer o castelo de Sant'Angelo, que fica às margens do rio Tibre. Descemos ao lado do Palácio de Justiça e fomos andando por uma feirinha que tinha muitas bijouterias bonitas. A ponte que fica em frente a ele é muito linda e cheia de anjos e no topo do castelo está o arcanjo São Miguel. No começo, o castelo foi construído como mausoléu pessoal e familiar do imperador Adriano. Mas depois, durante uma peste que assolou Roma, o papa Gregório I afirmou ter visto o arcanjo em cima do castelo, guardando sua espada, representando, assim, o fim da epidemia. Depois disso o castelo se tornou Sant'Angelo.


O castelo é muito lindo e do seu terraço temos uma vista espetacular do Vaticano, do rio Tibre e da cidade em geral, lá dentro também tem um restaurante super charmoso, se estivesse na hora do almoço, certamente teríamos experimentado.


Dali pegamos um táxi para a piazza Boca della Veritá, mas a fila para comprovar se falamos mesmo a verdade e colocarmos a mão dentro da boca estava muito grande. Aí começamos uma grande caminhada, atravessamos a Isola Tiberina e fomos passear pelo bairro de Trastevere, cheio de cantinas e pequenos restaurantes bem convidativos, mais uma vez entramos em um lugar que não dávamos nada por ele e comemos a melhor bruschetta ao pomodoro da viagem. Aqui abro um parênteses para falar do pomodoro, nosso velho e bom tomate, o daqui é incomparavelmente melhor que o nosso, parece que tem mais sabor, é suculento, uma verdadeira delícia!!
Depois fomos andando até o Campo de Fiori que nada mais é do que um mercado público e dos bem sujos e desorganizados, por sinal. Descobrimos muitas lojas bacanas ali por perto e passamos o resto da tarde batendo perna. De noite, fomos jantar pertinho do hotel, ao lado da scalinata di Spagna, um jantar especial, afinal de contas neste dia é que comemoramos mesmo nossos 15 anos de casamento!!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Roma !!

No nosso segundo dia em Roma, acordamos cedo e fomos direto para o museu do Vaticano, pois já tínhamos comprado os ingressos antes pela internet e tínhamos que estar lá na hora marcada. Vocês não sabem o quanto isso nos poupou tempo, a fila estava gigantesca. Nós entramos imediatamente, trocamos o voucher por quatro bilhetes em uma bilheteria reservada e pronto. O museu tem muita coisa bonita, mas é muito grande, por isso acho que não vimos nem a metade dele. A capela sistina, então, é uma coisa de linda, fiquei de pescoço dolorido de tanto olhar pra cima!



Depois demos a volta e entramos na fila para entrar na basílica, o sol estava de matar. Acho que estava fazendo uns 40 graus, de verdade!! As pessoas não se cansam de tentar driblar a fiscalização e entrar com roupas curtas ou cavadas, mas os guardas barram mesmo, tem que estar com os joelhos e ombros devidamente cobertos. A basílica é linda demais, suntuosa demais, rica demais e incrivelmente acolhedora. É tão bonita a experiência de estar rezando junto com tantas pessoas de diferentes lugares do mundo, de entrar na capela do Santíssimo e sentir tanta paz, apesar do imenso burburinho de turistas a poucos metros. Fiquei maravilhada e agradecida por estar em um lugar tão importante, incrivelmente especial.





Depois que saímos da basílica, pegamos um táxi para a fontana de Trevi. Temos andado muito de táxi aqui por causa do calor e do sol, mas tudo é relativamente perto. Se os meus companheiros de viagem fossem mais dispostos, teria andado muito mais, é só o que me dá vontade de fazer aqui em Roma: sair andando, entrando em uma ruela atrás da outra, olhando o mapa de vez em quando pra me orientar, mas sair andando simplesmente, descobrindo uma paisagem, um monumento, uma figura curiosa, enfim, absorvendo toda a beleza desta cidade histórica. Mas tudo bem, o sol realmente cansa muito, fica a dica de vir para cá em uma época mais amena, dá para aproveitar mais, além disso, táxi aqui é muito barato.


Depois da fontana, saímos andando pela via Corso, entrando em muitas lojas pelo caminho e gastamos quase a tarde toda fazendo compras.No fim do dia, estávamos realmente cansados e jantamos na esquina, vendo o movimento da piazza del Popolo.

Ontem pela manhã fomos conhecer o Coliseu, mas seguindo a dica de uma amiga começamos pela piazza Venezia e o monumento em homenagem a Vittorio Emanuele II. Depois dali subimos a escadaria em direção ao Campidoglio, mas não entramos nos museus Capitolinos (Palazzo dei Conservatori e Palazzo Nuovo), resolvemos entrar no Cárcere Marmetino, prisão onde Pedro ficou antes de ser crucificado. O ingresso dava direito a uma experiência multimídia super bonita e a um audioguia, até me emocionei em uma capela que tem lá dentro.




Uma coisa importantíssima é nunca deixar para comprar o ingresso no Coliseu, a fila é imensa!! Por isso, seguindo mais uma valiosa dica, compramos os ingressos e entramos primeiro no Foro Romano e Palatino e depois seguimos para o Coliseu (o ingresso dá direito aos três), onde entramos sem nenhuma fila.



Assim que saímos do Coliseu, pegamos um táxi para a piazza Navona e entramos no primeiro restaurante que vimos no caminho e mais uma vez tivemos uma grata surpresa - ar-condicionado e refrigerantes super gelados - coisa rara por aqui!! Uma coisa legal é que todo restaurante que encontramos por aqui é gostoso, às vezes ficamos receosos e julgamos pela aparência ou pelo preço, mas felizmente até agora nenhum nos decepcionou, todos tem mais ou menos as mesmas opções de pratos.


Na piazza Navona está a embaixada brasileira e foi lá que Crispim fez uma negociação muito animada com um pintor, o velho Maggi, e arrematou dois quadros pelo preço de um. Pertinho dali fica o Panthéon, na piazza della Rotonda.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Au revoir, Paris ou Ciao, bella!!

Ontem foi nosso último dia em Paris, mas como tínhamos que estar no aeroporto por volta do meio-dia, não deu tempo de fazer quase nada. Acordamos, tomamos café na place de la Madeleine e aproveitamos para finalmente conhecer a igreja por dentro. Como eu imaginava, ela é tão linda por dentro como é externamente, mas infelizmente não era permitido tirar fotos. Voltamos para o hotel para terminar de arrumar as malas e fazer o check-out.


O voo foi melhor do que imaginamos, viemos para Roma com uma companhia low-cost espanhola, a Vueling. Fizemos uma distribuição de pesos entre as malas e ninguém pagou excesso de bagagem. Assim que o carro nos deixou na frente do hotel, Crispim e Saulo olharam para mim, porque não viram nada a não ser um prédio antigo e uma grande porta verde. Mas quando entramos tivemos uma grata surpresa, um quarto moderno, amplo, limpo e bem arrumado, com mais de 100 canais na TV e uma excelente conexão wifi. É um conceito diferente de hotel, na verdade, são apartamentos independentes que tem um corredor apenas como área comum com uma cafeteira, bebidas, chocolates e outras guloseimas à disposição dos clientes todo o dia e totalmente grátis. A recepcionista nos explicou que ela só está no hotel em alguns horários e que a partir de agora é como se fosse a nossa casa, recebemos as chaves da porta do prédio e do nosso apartamento. Fora isso, tem limpeza normal, diária dos quartos e a localização é excelente, a poucos metros da Piazza del Popolo. Portanto, fica a dica do Romeo al Babuino ( Via del Babuino, 46).


Posso dizer que Roma não poderia ter causado uma primeira impressão melhor em nós, estamos maravilhados com essa cidade. As ruas em volta do hotel são lindas, esteitas, antigas... Assim que saímos do hotel e viramos na primeira ruela à esquerda, demos de cara com um simpático restaurante. Vocês não fazem ideia de como fomos bem tratados e depois de alguns dias de indiferença francesa, como adoramos os italianos!! Conversamos com o garçom, com a vendedora da loja ao lado, com a cliente da mesa ao lado, elogiaram minha pronúncia em italiano enquanto eu dava uma pequena aula aos meninos, responderam todas as nossas perguntas sobre a economia italiana, que o Vaticano tem 30% dos imóveis de Roma e não paga nenhum imposto, o preço médio do aluguel e do salário em Roma, o garçom até cantarolou música brasileira !!

A comida estava uma delícia, o prato de Crispim tinha muita pimenta, e ele não conseguiu comer, eles se dispuseram a trocar na mesma hora e não queriam cobrar outro, mas nós insistimos em pagar pelos dois. Tomamos muito vinho, rimos muito, em um certo momento, olhamos em volta, e o restaurante que estava vazio quando chegamos, já estava lotado e todas as pessoas pareciam felizes e conversavam animadas. Falamos com as crianças pelo telefone, e eu que a essa altura, já tinha bebido algumas taças, caí no choro ouvindo João falar muitas vezes "eu te amo, mamãe".


Non è sempre così, ma la maggior parte del tempo la vita è davvero bella!

Muito mais de Paris!!

No sábado, fomos a Versailles. A viagem de trem é bem tranquila, só demorou uma meia hora, e o castelo fica bem perto da estação. Quando chegamos, já havia uma fila imensa, mas que andava rápido, graças a Deus, porque o sol não estava para brincadeira, acho que esse dia foi o mais quente de todos! Começamos logo pelos aposentos reais e sinceramente, não é pela minha síndrome de princesa, mas não há como não se impressionar com tanto luxo e riqueza! Com cada detalhe... Os móveis muito bem preservados, o quarto da rainha e o salão dos espelhos são os mais bonitos de todos.


Depois do castelo, eu e Crispim fomos conhecer os jardins, a visão que se tem da parte de trás do palácio até o grande canal lá longe é a coisa mais linda que eu vi por aqui!! De tirar o fôlego, de não cansar de olhar! Ficamos andando pelo jardim, mas infelizmente como não havia mais carrinhos elétricos nem bicicletas para alugar, não fomos muito longe, os pés não aguentavam mais. Munidos de pizza, refrigerante e macarrons, sentamos para fazer um piquenique e aproveitar a paisagem. Depois fiquei pensando na tamanha desigualdade social que existe desde sempre, em tanta opulência às custas da pobreza de tanta gente...


Voltamos de Versailles no meio da tarde, tomamos um banho, descansamos um pouco e fomos passear pelas redondezas do nosso hotel, conhecer a Galeries Lafayette e a Printemps. Depois resolvemos ir à Torre Eiffel novamente, desta vez à noite, para vê-la brilhando e também para fazer um passeio pelo Sena. O passeio de barco não é um programa espetacular, tudo bem que não fizemos aquele com o jantar, mesmo assim valeu pela torre lindamente iluminada e pela trilha sonora de La vie en rose.




No domingo, acordamos de sobressalto, às 10 e meia da manhã, o celular que iria nos despertar mais cedo descarregou ! Nos trocamos às pressas e fomos primeiro para a Saint Chapelle - toda feita de vitrais, muito linda! - e a Conciergerie e depois para a Notre Dame. Foi uma pena termos perdido a hora, porque acabei sem assistir à missa com canto gregoriano que eu tanto queria! O calor estava tão grande que, enquanto visitávamos a igreja, caiu uma chuvinha para tentar refrescar, mas passou rápido, e o tempo abafado voltou. Não encaramos a longa fila para subir na Notre Dame e ver as gárgulas lá de cima.


Depois fomos para a place des Vosges, considerada por muitos a praça mais bonita de Paris, mas não por nós rsrsrs!! É uma praça normal, bonita, de especial só o fato de ter à sua volta 36 casas exatamente iguais e uma delas ter sido a residência do grande escritor francês, Victor Hugo. De lá saímos caminhando por ruas muito charmosas e movimentadas do Marais que, no domingo, ficam exclusivas para pedestres.


Caminhamos muito até chegar ao Centre Pompidou, tipo um museu de arte moderna, mas a essa altura já estávamos passando mal de tanto calor e fome, por isso nem olhamos as exposições, fomos direto para o último andar, almoçar no restaurante panorâmico. O lugar é badalado por ser dos irmãos Costes, mas sinceramente decepcionou, os pratos não estavam ruins (como também não estavam espetaculares), mas foram as menores porções que já tínhamos visto aqui, e o calor no restaurante estava insuportável!!



Depois do Pompidou, fomos à Sacre Coeur, as ruas em volta nos lembraram a 25 de março, é vendedor pra todos os lados, até milho assado achei para comprar rsrsrs, mas a igreja em si é linda. Saulo e Natache não tiveram mais disposição para subir, mas eu e Crispim encaramos os degraus. Por dentro, ela é igualmente linda, mais bonita que a Notre Dame. Quando entramos, estava havendo missa, aproveitamos para assistir e comungarmos.


No final do dia, estávamos todos exaustos de tanto calor e de tanto fedor!! Tenho que fazer uma menção a esse detalhe que, definitivamente, não é um mito, os franceses fedem mesmo!! Onde você vai, sente o cheiro ruim, nos metrôs, nas grandes lojas, nos principais monumentos, no meio da rua; o cheiro parece que impregna de um jeito que você começa a achar que é você que está fedendo!!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

DG GOURMET

Minha gente, confiram as novidades do DG Gourmet! O último post, o maior de todos, é o da cobertura de uma mega festa!

DG Gourmet - www.dggourmet.blogspot.com

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mais de Paris!!

Hoje passamos a manhã no museu d'Orsay, muito lindo mesmo!! Todos nós, com exceção de Natashe, gostamos muito mais dele que do Louvre. Não tem preço ver de perto obras tão famosas de artistas consagrados como Renoir, Gauguin, van Gogh, Monet, etc. Fora isso, o museu é beeeeeeem menor e tem as obras dispostas de uma maneira muito legal. Adoramos!


Depois da dose de cultura, fomos caminhando pela rua du Bac, que fica bem ao lado do museu, até chegarmos à Capela da Medalha Milagrosa. Lá Nossa Senhora fez diversas aparições a uma irmã da comunidade chamada Catarina Labouré e, em uma delas, deu-lhe uma medalha, disse que protegeria quem a usasse e pediu que ela a propagasse. A história é muito comprida, porque tem muitos detalhes e numerosos milagres ao longo dos anos. Catarina tornou-se santa e, quando morreu, em 1876, seu corpo mostrou-se incorruptivel e está exposto dentro da capela até hoje, é realmente impressionante!! Descobrimos uma missionária que é brasileira e vive lá há quatro anos, a irmã Ilza, muito simpática! Vocês não tem idéia de tamanha paz que sentimos lá, todos nós ! Tanto que depois de almoçarmos na Bon Marché, que fica bem em frente, voltamos lá novamente. Compramos logicamente muitas medalhas milagrosas que foram bentas duas vezes, em francês, por um padre que estava por lá e em português, pela irmã Ilza.


Como eu já disse, fomos almoçar e perambular pela Bon Marché, uma loja realmente muito chique, mas como os preços de lá não são pro nosso bico, só compramos mesmo presentinhos para as crianças. No térreo, eles tem uma enorme Epicérie, que vende todas as comidas gostosas e especiais que existem no mundo!! Aí começou a primeira odisséia do dia: chegar ao jardim de Luxemburgo. Caminhamos num sol de rachar até cansar, esperamos nosso ônibus turístico que demorou uma eternidade, descemos na parada errada e finalmente chegamos lá de táxi!



Mas tudo bem, posso dizer que valeu a pena, mesmo tendo encontrado por lá um garçom medonho que, no fim das contas, não conseguiu fazer-nos raiva, só graça mesmo! O jardim é lindíssimo, se eu morasse aqui, seria um lugar em que eu iria querer passear sempre com as crianças. Já estava ficando tarde, então resolvemos voltar e encarar nossa segunda odisséia: pegamos trem, metrô, descemos em muitas estações encarando o rush da volta do trabalho dos parisienses (vocês não imaginam a velocidade com que eles andam nas esteiras e escadas rolantes!) para, enfim, chegar à Madeleine.

Olha, eu nem fui embora ainda e já sei que vou sentir saudade dessa sensação de chegar "em casa", de coincidentemente, todas as noites ter que fazer a baldeação pela estação Concorde e caminhar por aquele corredor comprido e passar pelos dois músicos com um acordeon e um trombone que tocam lindamente, de subir os degraus da estação Madeleine e dar de cara com a igreja tão majestosa.

Essa praça, essa igreja não sei por que me fascinam tanto. Quando estava pesquisando hotéis, antes de viajar para cá, vi uma foto dessa praça e pensei que queria ficar perto dela. Todos os dias admiro a igreja quando passo, ela fica mais linda ainda à noite, iluminada. Ainda não entrei, vou deixar para o último dia, quando terei a manhã livre. Pra variar, quis terminar o dia olhando pra ela.


Saudando Guga/Crispim que vivem a Cidade Luz

Algumas Memórias


Este post de Guga foi uma espécie de ' gatilho ' proustiano que me fez lembrar passagens da primeira vez que estive em Paris , oportunidade em que seria realizado Congresso Internacional de Reumatologia , no Palais de Congrès , lá se vão quase 30 anos. Fui na entourage do importante mestre da reumatologia brasileira , Dr Israel Bonomo ,bon vivant ,amante do vinho e dos ' puros ' cubanos.Fiquei hospedado no 35, Rue Jean Mermoz (*) , Hotel Pavillon Montaigne , tendo a sorte de ter sido socorrido na conversação com um estudante chileno , exilado , que fazia ' bico ' na portaria deste duas estrelas bem localizado , numa transversal da Champs Elisees , imediações do Rond Point.Logo na noite seguinte o Dr Bonomo , que era super entrosado com a nata da nata da industria farmaceutica mundial , nos convidou a todos para um jantar no ' Closerie de Lilàs ', ambiente de Quartier Latin , reduto da intelectualidade e da boemia inteligente. A indústria Pfizer nos recebeu em grande estilo ( era o lançamento mundial do Feldene ).Inicialmente o serviço dos drinks com canapés , depois a entrada , em seguida o primeiro prato sequenciado pelo segundo prato ,a sobremesa , os digestivos ( conhaques ) , café e, por último , degustação de excelente puro cubano.Pense num jantar , mas não sòmente o jantar em si , o ambiente , o clima , naquele que foi o point preferido dos porres de Ernest Hemingway antes de ir morar definitivamente em Havana , onde passou praticamente a morar na Bodeguita del Medio , com porre de ' mojito ' todos os dias , mas isto é outra história.Afora o Congresso , naquela época a Reumatologia era especialidade incipiente ,a parte dita ' profana 'foi sequenciada por jantar no Pied de Couchon (excelente), Tour d'Argent e os cafés Le Procope e Aux Deux Magots.Certas coisas na vida são definitivas e necessárias.Ver Paris , sentir Paris é uma delas ; a outra é rever Paris , sempre que possível.




(*)Jean Mermoz também é nome de rua na cidade de Natal.Este cara foi quem fez a promeira travessia aérea do Atlantico.Saiu da França e foi bater em Natal.E o incrível é que , achando pouco , voltou. E o mais incrível ainda , não morreu.Hoje sempre que bate aquele medo numa viagem aérea , eu penso imediatamente em Jean Mermoz.Com ele não aconteceu nada que o avião era pràticamente uma carroça , avalie comigo neste avião enorme , todo turbinado , cheio de computador , que só falta falar, aí é que não acontecerá nada mesmo , este é o papo que eu tenho com os meus botões , evidentemente após ter rezado tudo que aprendi do ginásio de Patos até hoje e ter conferido se não esqueci do escapulário que anda comigo na carteira.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Se melhorar, estraga!!

Para começo de conversa, queria dizer que Paris é tudo o que eu pensava e mais um pouco! Como eu tinha certeza que aconteceria, estou apaixonada por essa cidade!! E como todo ser tomado de paixão, ando fechando meus olhos e meus ouvidos a qualquer grosseria ou falta de educação por parte de alguns franceses, acho tudo lindo, tudo ótimo, nada consegue abalar meu estado de espírito rsrs!!
E antes que eu fale demais e esqueça, quero dizer a Renata que Paris não está nada fria, pelo contrário, hoje fez um sol escaldante!! Ainda usei um casaquinho leve de manhã cedo, mas depois não deu mais.


Ontem chegamos no hotel umas cinco horas da tarde e não deu tempo de fazer muita coisa, fomos somente perambular pela Champs Elysées até o Arco do Triunfo. A foto ao lado do Arco é da Igreja da Madeleine, que fica ao lado do nosso hotel, e a última é no metrô já arrependidos da longa caminhada!

 Hoje pegamos um ônibus turístico, foi a melhor coisa que fizemos, pois nos economizou um bocado de tempo. Do ponto de vista financeiro, sai muito mais caro que o metrô, claro!! Mas pelo conforto de parar bem em frente aos monumentos, de estarmos sentados e ainda escutando pelo fone de ouvido um guia em português vale a pena!! Entre as explicações, fica tocando lindas músicas francesas, é um verdadeiro luxo ver os cenários de Paris ao som de Edith Piaf!!

Passamos a manhã no Louvre, mas para ver direito o museu acho que tem que ir todos os dias por, no mínimo, uma semana!! É realmente enorme e tem muita coisa linda para se apreciar. Reparem em uma das fotos a multidão querendo fotografar a Monalisa!


Depois fomos andar pelo jardim de Tuileries, deu tempo de implicar com um francês muito folgado, de ajudar Natashe e Saulo a se limparem de cocô de pombo e de tomar um sorvete delicioso e em formato de rosa da Amorino!


Enfim, chegamos à Torre Eiffel que me perdoe, Dudu, mas de brega não tem nada!! Linda, linda!! De brega, só a nossa última foto, tirada propositadamente rsrsrs!


 No Trocadero, onde realmente se tem a melhor vista para a torre.




Depois fomos até o Invalides, onde vimos a enorme tumba do velho Napoleão e muita coisa interessante no museu de l'Armée, da esplanada temos uma visão linda!

 Já voltando para o hotel, passamos pela ponte Alexandre III, considerada a mais bonita da cidade e descobrimos embaixo dela uma feirinha de antiguidades muito legal, barganhamos muita coisa, mas acabamos sem levar nada. Pra terminar o dia, jantamos na Fauchon, a poucos metros do hotel, simplesmente perfeito!!