quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O tempo presente

 

 Vou confessar uma coisa, ontem, em cada momento livre que tive no trabalho, fiquei vasculhando este blog. Foi como se estivesse sentada no chão revirando as minhas velhas caixas de recordações. Quanta coisa mudou, quanta continua do mesmo jeito, quanta bobagem escrita, quanto texto bom "perdido"! Ler algo que escrevemos há um tempo nos remete a uma idéia muito clara de nós mesmos, do que sentíamos, do que queríamos, das nossas opiniões, de quem éramos ou pensávamos ser, no que nos tornamos.
 
Esta foto aí embaixo retrata bem a época em que eu estava vivendo, quando escrevia quase que diariamente no blog. Tudo está tão diferente! As minhas preocupações, interesses, anseios e prioridades definitivamente não são as mesmas, e a gente sempre é tentado a achar que mudou pra melhor. Eles cresceram, eu amadureci um pouco mais.


 
Tenho um projeto em mente, há muitos anos: deixar uma espécie de material escrito sobre mim e Crispim para nossos filhos. Não é bem um livro, é mais um punhado de informações, tipo um acervo onde eles poderiam ter acesso a cartas, textos, depoimentos, conselhos, enfim, algo a que eles poderiam recorrer, quando não estivermos mais aqui.
 
Na verdade, eu sempre quis muito ter algo assim. Como seria bom se tivéssemos onde pesquisar sobre as pessoas que amamos, cujas referências são tão importantes para nós, sobre parentes próximos ou até mesmo sobre certas figuras interessantes que conhecemos nesta vida! Já imagino um arquivo enorme com os títulos em ordem alfabética, organizados em pastas suspensas rsrs. Teria que ser em papel mesmo, a maior parte escrita de próprio punho, com fotos desbotadas misturadas a bilhetinhos, cartões-postais, recordações de alguma viagem especial. Nada arquivado de forma digital, que parecesse estéril e impessoal. Até os posts escolhidos deste blog teriam que ser impressos, um a um, e as fotografias do Instagram, reveladas.
 
Algo concreto para a posteridade, para os netos e bisnetos que talvez não venhamos a conhecer, mas que terão interesse em saber sobre nós. Não é algo para soar como uma pretensão de ser eterno ou inesquecível, mas uma forma simples de compartilhar momentos valiosos que aconteceram no passado, e que, de alguma forma, exercerão influência em suas vidas ou, no mínimo, despertarão curiosidade. Como diz uma música que eu gosto muito: "eternidade é, na verdade, o amor vivendo sempre em nós." Exatamente isso, talvez deseje uma forma de documentar aquilo que aprendemos e vivemos sobre o amor e a sabedoria, a fé e a esperança.

Bom, voltemos ao que viemos fazer. Peço desculpas aos leitores mais assíduos deste blog, àqueles que talvez se cansem com o recorrente apelo ao meu querido Drummond ( mas penso eu que, ao escrever, devemos ter a humildade de pegar as palavras certas já escritas por alguém, quando não temos outras melhores): "O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente." 
 
É daqui, então, que iremos seguir.
 
 
 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Voltando.



 
 
Não sei por que hoje me deu uma vontade enorme de voltar, senti falta disso aqui como se sente falta de alguém, como quem se lembra de conversas saudosas. Saudade de escrever longas legendas, grandes demais para o espaço do instagram. Vontade de reunir de novo tanta gente bacana, de agregar seus pensamentos em um único lugar, como costumávamos fazer.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Um antiespasmódico, por favor.

Ela adorava escrever e até que escrevia bem, mas não o fazia com freqüência, e eu desconfio por quê. Porque quando ela escrevia, sentia como se houvesse uma outra pessoa dentro dela mesma, alguém que ela não conhecia totalmente, que talvez viesse a revelar coisas que ela não queria saber, que materializava no papel coisas que ela não ousava dizer em voz alta ou admitia para si mesma.
 
Mas ela pensava muito, o tempo inteiro. Tinha tantas idéias e planos, sonhava demais, elaborava toda sorte de teorias e hipóteses nada científicas. Assim, havia dias em que ela não podia agüentar, tinha necessidade de colocar para fora os seus pensamentos e vomitava tudo de forma exasperada, tentando organizar o pensamento desordenado, as frases desconexas. Era exatamente isso que ela sentia, e não havia pior sensação para ela que a de vômito. O descontrole, o mau cheiro que exalava e a consistência, tal qual as substâncias mal digeridas eram as suas palavras. De toda forma, o alívio que se seguia era visível. Disso, ela gostava.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

F- e - l - i - z.

Tem coisa melhor do que receber notícias de alguém muito querido que você não sabia por onde andava? E em pouco tempo, você revive toda a alegria que aquela pessoa já te deu, e é um sentimento tão vivo, que um e-mail é praticamente um abraço bem apertado! E a sensação boa que é dirigir cantando bem alto, escutando uma música que você adora e torcendo pra que haja trânsito, pra dar tempo de escutar mais um monte de vezes! Como é bom quando a gente acorda tão feliz e de bem com a vida e percebe que até as coisas que costumam nos irritar, neste dia, não conseguiram. E quando você reza, e Deus te responde na mesma hora, mais rápido que whats app rsrs?! Bom demais! Assim como é legal sentir vontade de escrever neste blog e fazê-lo, como há algum tempo não fazia. E se dar conta de como você adora e que isso te faz tanta falta. Porque escrever pra mim é pensar alto, é falar pra mim mesma tudo o que eu sinto, e eu adoro escutar a minha voz!

sábado, 30 de março de 2013

O dia em muito me emocionei


Acho que guardarei lembranças dela pra sempre. O nome dela era Clo Orozco, mas todos a chamavam de Clo mesmo.

De imediato, ela nos cegava com sua beleza elegante. Claro, ela ja estava cansada de lhe acharem parecida com Isabela Rosselini. Mas passado o efeito da beleza, Clo seduzia pela sua cultura, pelas suas conversas, pelas suas idéias à frente de qualquer tempo. Por causa do trabalho no SPFW, tive a chance de cruzar com ela algumas vezes em reunioes de trabalho e outras tantas vezes eu mesma provoquei esse encontro. Porque estar ao lado dela era inspirador.

Nao perdia um desfile das suas marcas, mas sempre tive uma predileçao pela Huis Clos. E no final do desfile ia sempre ao seu backstage e esperava o momento de parabeniza-la. Lembro que eu adorava esse momento da espera, porque gostava de ve-la feliz no seu ambiente. Prestava atençao na delicadeza dela com a sua equipe de trabalho, com o olhar cheio de realizaçao pelo trabalho conquistado, pelo brinde com os amigos/familia. E la ia eu, orgulhosa dessa mulher, provocar mais um desses encontro e dizer : « Obrigada Clo pelo show de beleza e elegancia ». Ela sempre perguntava : « Voce gostou mesmo ? » Com aquela simplicidade dos gigantes. Trocavamos algumas conversas mais e eu dava meu lugar à uma pequena centena de pessoas que gostaria também de agradece-la por esse momento.

Suas roupas pareciam me entender melhor do que qualquer terapeuta. Era um pouco daquela coisa que no cabide nao sei se vai rolar, mas quando a gente veste…ahhhhh quando a gente veste. Por conta do trabalho, certa vez fechei um contrato importante e ganhei de presente de Natal da empresa uma soma importante para gastar em qualquer loja de roupas onde eu gostaria. Diante da pergunta da minha chefe de qual loja eu gostaria que ela enviasse o cheque, respondi sem a menor hesitaçao, na Huis Clos, claro ! Porque diante de uma soma grande onde jamais na vida gastaria com roupas, o ideal é que fosse em algo de muita qualidade.

Fui na mesma tarde para uma das boutiques na Rua Mario Ferraz, que ficava bem proxima do trabalho, passei um  dia de princesa. Chegando na loja lembro de me sentir receosa de perguntar se a vendedora ja havia recebido um cheque etc e tal…aquela situaçao que pode ser constrangedora. Mas se tratando da Huis Clos, a elegancia ja estava no DNA da marca e mesmo na abordagem das vendedoras. A gerente se aproxima, pergunta meu nome, me leva para um reino encantado de peças que acabaram de sair do desfile e que nao foram todas comercializadas e  me pergunta se eu procuro algo em especifico. Eu digo que nao, que procura apenas peças lindas, ela sabia que eu estava no lugar certo.

Quando ja havia experimentado e amado umas 15 peças, ela chega discretamente no provador e me fala. Candice, esta tudo certo seu caso sei do que se trata, pode ficar tranquila. Elegancia e sofisticaçao ja sabia, mas discriçao a esse ponto me surpreendeu. Durante essa visita, havia adorado uma sandalia preta em daim toda trabalhada, mas infelizmente nao havia minha numeraçao na loja. Dois dias depois recebi a sandalia em casa, de presente da marca, com um cartao junto agradecendo a visita.

 Esse foi o meu primeiro contato com a Huis Clos, depois virei cliente às minhas custas. Todo aniversario meu, momento especial quando soube que estava gravida das minhas filhas, festas importantes e etc ia na loja e me dava um presente, porque na Huis Clos as roupas parecem ser eternas. E sao.

Com a noticia da morte da Clo Orozco passei a semana refletindo. Sobre o valor da vida, sobre a morte, sobre a moda, sobre a beleza, sobre quase tudo. E de tudo, apenas uma certeza, infelicidade de mundo, estamos todos fechados num Huis Clos. Fique em paz.

 

 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Sempre renuncias, Bento... - por Daniel , um jovem espanhol




A verdadeira causa da renúncia do Papa




Tenho 23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E muitas coisas não podemos mesmo entender às oito horas da manhã quando te acordam para dizer: “Daniel, o Papa renunciou”.  Eu apressadamente contestei: “Renunciou?”.  A resposta não deixava dúvidas, “Renunciou Daniel, o Papa renunciou!”.

O Papa renunciou.  Assim que o dia amanheceu, o fato foi anunciado em todos os meios de comunicação, e rapidamente muitos perderam a fé e outros muitos a reforçaram. Poucas pessoas entendem o que é renunciar.
Eu sou católico, um de muitos. Destes que durante a infância foi levado à missa, cresceu e criou apatia. Em algum ponto ao longo da estrada deixei para lá toda a minha crença e a minha fé na Igreja, mas a Igreja não depende de mim para seguir, nem de ninguém (nem do Papa). Em algum ponto de minha vida, voltei a cuidar da minha parte espiritual e assim, de repente e simplesmente, prossegui em um caminho e hoje digo: Sou católico. Um de muitos, mas católico. 

Desde um doutor em teologia até um analfabeto em escrituras, o que todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de provocações e orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre sendo Papa. Por isso, quando acordei com a notícia, eu, junto com milhões de seres humanos, me perguntei: por quê? Por que a renuncia senhor Ratzinger? Sentiu medo? Sentiu a idade? Perdeu a fé? Ganhou a fé? Depois de 12 horas, acredito ter encontrado a resposta: O senhor Ratzinger renunciou a toda a sua vida. Simples assim.

O Papa renunciou a uma vida normal. Renunciou a ter uma esposa. Renunciou a ter filhos. Renunciou a ganhar um salário. Renunciou a mediocridade. Trocou horas de sono por horas de estudo. Renunciou a ser só mais um padre, mas também renunciou ser um padre especial. Renunciou preencher a sua cabeça de Mozart, para preenchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Renunciou a, tendo 85 anos, estar aposentado, desfrutando de seus netos, na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira. Renunciou desfrutar de seu país. Renunciou a seus dias de folga. Renunciou a sua vaidade. Renunciou a defender-se contra os que o atacavam. Sim, isso deixa claro que o Papa foi, em toda a sua vida, muito apegado à renuncia.

Um papa que renuncia a seu pontificado, quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas nas mãos de alguém maior, me parece ser um Papa sábio. Nada é maior que a Igreja. Nem o Papa, nem seus sacerdotes, nem os leigos, nem os casos de pedofilia, nem os casos de misericórdia. Nada é maior que ela. Mas ser Papa é um ato de heroísmo (um dos heroísmos que acontecem diariamente em nossos países e que ninguém nota). Lembro das histórias do primeiro Papa. Um tal de ... Pedro. Como ele morreu? Em uma cruz, crucificado igual ao seu mestre, mas de cabeça para baixo. Hoje, Ratzinger se despede de modo igual. Crucificado pelos meios de comunicação, crucificado pela opinião pública e crucificado por muitos de seus irmãos católicos. Crucificado pela sombra de alguém mais carismático. Crucificado e com a humildade que tanto dói entender. É um mártir contemporâneo, destes sobre os quais se podem inventar histórias, destes que podem ser caluniados e acusados. E que quando responde, a única coisa que faz é pedir perdão. “Peço perdão pelos meus defeitos”. Nem mais, nem menos. Quanta nobreza, que classe de ser humano. Eu poderia ser mórmon, ateu, homossexual e abortista, mas ver uma pessoa da qual se dizem tantas coisas, que recebe tantas críticas e ainda responde assim... já não se vê no mundo pessoas assim.

Vivo em um mundo onde é engraçado zombar do Papa, mas inconcebível fazer qualquer crítica a um 
homossexual (ou será taxado de intolerante, fascista, direitista e nazista). Vivo em um mundo onde a
hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um senhor de 85 anos que quer o melhor para a Instituição que representa, mas lhe indagamos com um “Com que direito renuncia?”. Claro, porque no mundo NINGUÉM renuncia a nada. Ninguém se sente cansado ao ir para escola. Ninguém se sente cansado ao ir trabalhar. Vivo em um mundo onde todos os senhores de 85 anos estão ativos e trabalhando (sem ganhar dinheiro) e ajudam às massas. Sim, claro!

Mas agora sei, senhor Ratzinger, que vivo em um mundo que vai sentir falta do senhor. Em um mundo que não leu seus livros, nem suas encíclicas, mas que em 50 anos se lembrará como, com um simples gesto de humildade, um homem foi Papa, e quando viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu partir por amor à sua Igreja. Vá morrer tranquilo senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem um corpo exibido em São Pedro, sem milhares aclamando e aguardando que a luz de seu quarto seja apagada. Vá morrer como viveu, mesmo sendo Papa: humildemente.

Bento XVI, muito obrigado por saber renunciar.


Quero somente pedir minhas mais humildes desculpas se alguém se sentiu ofendido ou insultado com 
meu artigo. Considero a cada uma (mórmons, homossexuais, ateus e abortistas) como um irmão meu, nem mais nem menos. Sorriam, que vale a pena ser feliz.

Fonte :
http://oehd.wordpress.com/2013/02/12/siempre-renuncias-benedicto/

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Pasquale Cipro Neto / A propósito de carnaval

Os meus leitores fiéis sabem que não dou a mínima para o Carnaval. Na verdade, não é bem assim, porque não é a mínima que não dou; dou a máxima, já que simplesmente fujo dele. Carnaval? Me inclua fora dessa, por favor. Aos que ficam, bom proveito!
Esse pavor do Carnaval não me impede de gostar dos memoráveis sambas, frevos e marchinhas que gênios deste país produziram e produzem desde sempre. Algumas dessas obras-primas são de Caetano Veloso, que, diferentemente deste escriba, adora o Carnaval, o verdadeiro, o de rua, como se deduz por estes versos da antológica "Um Frevo Novo": "Todo mundo na praça / e muita gente sem graça no salão".
O caro leitor notou o duplo valor da expressão "sem graça"? Captou? Dou uma ajuda: "sem graça" qualifica definitivamente "gente" ("gente sem graça" = "gente chocha", "que não cheira nem fede") ou existe aí um verbo subentendido ("muita gente que, no salão, fica sem graça")?
Na mesma canção, Caetano costura uma das suas inúmeras referências intertextuais ao retomar o célebre poema "Ao Povo o Poder", do grande poeta baiano Castro Alves ("A praça? / A praça é do povo / Como o céu é do condor"). Caetano começa a letra de "Um frevo Novo" assim: "A praça Castro Alves é do povo / como o céu é do avião".
Parece desnecessário explicar a "adaptação aos tempos modernos" que Caetano faz dos versos de Castro Alves, certo? Mas não é desnecessário explicar que a praça Castro Alves existe, sim, e é um dos grandes redutos (talvez o principal) das manifestações populares dos soteropolitanos.
Embora estejamos num tempo de leitura escassa, de compreensão quase zero e de pouca ou nenhuma valorização da cultura clássica, ainda há alguns concursos públicos (vestibulares, por exemplo) que "insistem" em avaliar a competência intertextual dos candidatos, o que, na verdade, equivale a avaliar o quanto de bagagem cultural cada um desses meninos traz. De certa forma, enoja-me essa coisa de alguém dar importância a algo só porque os concursos exigem, isto é, enoja-me essa visão utilitarista. Melhor mesmo é, por puro prazer, por pura inquietação intelectual e existencial, entender os diálogos que um texto mantém com outros. Cá entre nós, assim a leitura faz muito mais sentido, não?
Mas voltemos ao tema "Carnaval" nas canções de Caetano. Na não menos brilhante "Chuva, Suor e Cerveja", Caetano relata o que "rola" num comboio carnavalesco de rua ("Não saia do meu lado / Segure o meu Pierrô molhado / E vamos embora ladeira abaixo"). O grande protagonista de alguns dos versos dessa canção é a aliteração, figura que o "Houaiss" assim define: "Repetição de fonemas idênticos ou parecidos no início de várias palavras na mesma frase ou verso, visando obter efeito estilístico na prosa poética e na poesia". Em seguida, o dicionário dá este exemplo: "Rápido, o raio risca o céu e ribomba". A aliteração está na repetição do fonema expresso pelo "r".
Nos versos de "Chuva, Suor e Cerveja" em que há aliteração, Caetano vai muito além da definição do "Houaiss". Vejamos: "Acho que a chuva ajuda a gente a se ver / (...) A gente se embala /Se embora / Se embola / Só para na porta da igreja...". Que lhe parece a aliteração de "Acho que a chuva ajuda a gente a se ver"? Leia várias vezes. Ouviu o "barulho" da chuva na sequência "ch" (de "acho" e "chuva"), "j" (de "ajuda") e "g" (de "gente")? Leia o trecho de novo, por favor.
Vamos aos versos seguintes: "A gente se embala / Se embora / Se embola...". Notou o efeito da repetição do fonema de "b"? Não parece fidelíssima a representação escrita, poética do "bolo" humano?
Cá entre nós, caro leitor, dá até vontade de gostar de Carnaval, mas... Tô fora. Literalmente. É isso.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Síntese da felicidade... - Carlos Drummond de Andrade

Faz tempo, muito tempo que ninguém escreve aqui no blog, inclusive eu! Acho que temos passado muitas horas nos facebooks, instagrams e whatsapps da vida, e nos dado por satisfeitos!! Não mais! Mesmo que ninguém acesse ou leia, firmo o compromisso de postar aqui cotidianamente, como sempre fazia e adorava fazer. Para um novo começo, nada melhor do que um amor já conhecido, por isso, claro, sempre e uma vez mais, Drummond :) .


"Desejo a você...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel...
E muito carinho meu".

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Jose Simão - ' refresco ' de fim de semana


Ueba! O verão do semiaberto!





Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! E adorei o chargista Dálcio: com o Felipão na seleção, o Fuleco vai virar Segundeco! Rarará! E adorei a foto com a legenda "O futuro da Seleção: Marin, Felipão e Parreira"! É O NOVO! O Trio Ditadura! Deviam tá jogando tranca, dominó e bocha!



E o Marin escolhendo o Felipão parece aquele que casou com a miss Brasil 1975 e achou que tava arrasando. Rarará! Os Reis da Retranca. Os rei tranqueiros! Já sei como vai ser: a seleção vai jogar com dez atrás e um recuado. Gol é palavrão! Quem quiser bola na rede que vá assistir basquete.



E a seleção não precisa de técnico, precisa de parteira: cada partida, um parto! E a manchete do Piauí Herald: "Rosemary leiloa honestidade!". Diz que tá intocada, nunca usou! E adoro os nomes das operações da Polícia Federal! Tipo Operação Porto Seguro. "Operação Porto Seguro! Flagraram a Rosemary na Passarela do Álcool." Rarará!



E o mensalão?! Saldo do mensalão: 13 fechados e 12 semiabertos! Vai ser o verão do semiaberto. Supremo dita que este vai ser o verão do semiaberto. De dia pega uma praia e de noite vê o sol nascer quadrado. "Vou pegar uma praia." "E eu vou pegar um semiaberto."



E o Jefferson com aquela cara de carcereiro de delegacia? Pegou sete anos semiaberto! Quando os tiozinhos tavam calculando a pena do Jefferson, uma amiga disse: "Só isso? Quebrou a calculadora?". Quebrou com o Zé Dirceu! Rarará!



E o Jefferson: "Não sou santo, mas não sou corrupto". Então devolve os R$ 4 milhões que você pegou do Dirceu! Rarará!



E o mensalão tá acabando! Será que os tiozinhos vão ter síndrome de abstinência? Vão acordar no meio da noite suando frio: "Cadê a minha capa preta? Eu quero a Globo News!". Já imaginou aquele monte de capa preta no varal?



Agora vamos pro mensalão dos tucanos. Do Partido das Socialites do Brasil! Como diz um amigo meu: "depois da petralhada, a tucanalha". Queremos o mensalão tucano. Não tem virgem na zona! É mole? É mole, mas sobe!



Socorro! Pegou fogo na sede do Flamengo! Incêndio no Mengão! Do jeito que o clube bebe, é só riscar um fósforo! Rarará! Ou seja, o Flamengo vai ficar mais queimado do que já tá! E diz que a Patricia Amorim vai posar nua pra pagar os estragos! Se ela fizer isso vai endividar a revista também! Rarará! Nóis sofre, mas nóis goza! Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

Ruy Castro - De Nelson e de Millor

 RIO DE JANEIRO - Nelson Rodrigues deixou centenas de frases definitivas, você sabe. Mas Nelson morreu em 1980, e o mundo seguiu sem ele. Daí que, diante de algum novo escândalo nacional, sempre me perguntam o que ele diria se ainda estivesse por aqui. Respondo que esse é um tipo de suposição em que ninguém me pega -tentar adivinhar o pensamento de Nelson Rodrigues. Mas a política é dinâmica e, de repente, talvez até algumas frases de Nelson tenham de ser revistas. Sobre Brasília, por exemplo -não a cidade, mas o poder-, ideal para o planejamento e prática de atos ao largo da nação. Em 1969, Nelson afirmou que lá "todos são inocentes e todos são cúmplices" -frase que, com a ressalva de um ou outro breve intervalo de decência, atravessou décadas e chegou até nós. Pois pode deixar de se aplicar, agora que o processo do mensalão abriu a tampa do vaso e expôs os "malfeitos" que uma rede de cúmplices produziu e deixou para trás. Já outra antiga imagem de Nelson, adaptada ao noticiário recente, tornou-se materialmente visível: a de que a corrupção no Brasil "pinga do teto e escorre pelas paredes". Só assim Rosemary Noronha, simples secretária de certo órgão, poderia nomear pessoas para cargos tão acima de sua posição na hierarquia. O único a não se espantar com isso talvez fosse Nelson. Para ele, não havia pessoa insignificante: "O mais humilde mata-mosquito pode se julgar um Napoleão, um César, e agir de acordo". Como tinha costas quentes, Rosemary convenceu-se de que era a Cleópatra de si mesma. E, ao ouvir os protestos vociferados de ex-grandes nomes da política contra suas condenações, alegando uma inocência de vestais, vem-me a imagem de Millôr Fernandes: "o rabo escondido, com o gato de fora". Muito boa mesmo, exceto por não fazer jus à inteligência e à integridade dos gatos

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Torta de Morango com Kit Kats Brancos


"É o que tenho para hoje!"

Pasquale Cipro Neto

Batalha sem fim Tenho um arquivo de bobagens perpetradas pelos meios de comunicação. O assunto interessa aos leitores e frequentemente é abordado nos principais vestibulares do país. Tenho alguns "colaboradores" nessa tarefa (leitores e colegas que me mandam pérolas e pérolas). Compreendo perfeitamente as razões que levam redatores a escorregar na construção de frases, principalmente quando o assunto é o título, seja no jornal de papel, seja na internet. A pressa, nos dois meios, e a vontade de dar a notícia em primeira mão, no caso dos sites, põem em segundo plano a língua, a clareza etc. Mas, cá entre nós, nada justifica a permanência (nos sites) de bobagens durante horas e horas, às vezes o dia todo. Será que ninguém relê? Ou será que relê, mas não percebe? Veja esta maravilha, colhida há dez dias: "Torcida do Flu celebra por 10 min com elenco em festa com brigas". Que diabo é isso? O que significa esse enigma? Aos fatos: finda a rodada de 11 de novembro, o Fluminense tornou-se campeão brasileiro de 2012. Terminado o jogo contra o Palmeiras, a delegação tricolor foi de Presidente Prudente (SP) para o Rio de Janeiro em voo fretado. Ao aterrar no Rio de Janeiro, o avião apresentou problemas, e o piloto precisou arremeter algumas vezes. O fato é que a delegação chegou atrasadíssima às Laranjeiras, onde uma impaciente torcida esperava os ídolos. Essa espera "irritou" alguns "torcedores", que passaram a fazer o diabo na sede do Flu. Os jogadores chegaram, ficaram míseros 10 min com a torcida e deram no pé. O que acabo de relatar foi "resumido" pelo ininteligível título já transcrito. Pergunto a você, caro leitor, como já fez a Unicamp em seu vestibular: o título condiz com a "matéria"? O título traduz a matéria? É claro que não. O que o título faz é exigir do leitor um contorcionismo inútil. Inútil porque é simplesmente impossível adivinhar o que a frase significa. Talvez uma simples alteração (para variar) na ordem dos termos que constituem a frase baste para "clarear" as coisas. Vejamos esta opção: "Em festa com brigas, torcida do Flu celebra com elenco por 10 min". Que tal? Parece que melhorou, mas pode melhorar ainda mais. Como foi o elenco que se escafedeu depois de míseros de 10 min, não seria melhor mudar o sujeito do verbo "celebrar"? Vejamos: "Em festa com brigas, elenco do Flu celebra com torcedores por 10 min" (ou "celebra por 10 min com torcedores"). Como já afirmei diversas vezes neste espaço, a ordem dos termos é fundamental para que se alcance a transmissão mais fiel possível da mensagem. Lidar com isso (ou aprender a lidar com isso) é um dos primeiros passos para quem quer aprender a escrever (e a ler). Mudando de pato para ganso, sem sair dos tropeços que correm pela internet, vale a pena citar as pérolas da bandidagem que correm pela web. Refiro-me aos pilantras que mandam e-mails para ludibriar afoitos e incautos. Uma significativa parcela dessas mensagens vem com erros grosseiros. Dia desses recebi uma dessas pérolas, cujo assunto era este: "Evite a suspenção da sua conta". "Suspenção"? Elaiá! O substantivo que designa o ato de suspender é "suspensão", com "s". Sim, eu sei, há substantivos que designam o "ato de" terminados em "são", "ssão" e "ção". Sim, eu sei, é normal ficarmos em dúvida na hora de usar essas terminações, mas... Mas um erro grosseiro como esse é cheiro de golpe, não acha? Lembra aquele caso dos policiais rodoviários catarinenses que pararam um carro cuja placa era de "Frorianópolis"? Sem comentários. É isso.

sábado, 17 de novembro de 2012

Reflexões esparsas

Há algum tempo, venho me surpreendendo muito com as pessoas, tanto positiva quanto negativamente. Como dizia Forrest Gump, somos iguais a chocolates que vem em caixas, só se descobre o nosso sabor, ao desembrulhar e provar. E como as pessoas mudam! Sei disso, porque, às vezes,  eu mesma custo a me reconhecer! Ainda com a comparação dos chocolates, com o tempo, tem gente que acaba azedando, e outros acentuam a sua doçura. Mas se a gente não experimenta, não vai saber nunca o gosto que tem...

Outro dia, tive a oportunidade de conversar com uma pessoa que eu não conhecia, mas que tinha muitas informações e impressões pré-concebidas a seu respeito, e eu confesso que foi transformador escutá-lo de coração aberto. Mais interessante ainda é que essa pessoa acabou sendo um instrumento de Deus e me falou muita coisa que eu vinha questionando e querendo confirmar nas minhas orações. Se eu não tivesse dado essa abertura, dificilmente teria desfrutado de tão agradável momento!

Eu estou muito nessa fase agora, de deixar a alma de porta aberta, de escutar atentamente, de falar com cuidado, de observar vagarosamente, de perceber as sutilezas, de aceitar, mesmo sem compreender; de receber de braços abertos o que as pessoas querem me dar. Cada vez mais tenho a convicção de que essa vida é muito pouco, diante de tudo que podemos viver , e que os nossos sentidos não dão conta de perceber toda a beleza que existe em cada um de nós.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A verdade nossa de cada dia

Outro dia escutei esta frase, e ela não saiu mais da minha cabeça: se nós realmente falássemos a verdade o tempo inteiro, não teríamos ninguém por perto. E eu fiquei pensando em um filme bobo e muito engraçado, que já assisti várias vezes, "O Mentiroso". E se por um dia apenas,  nós fôssemos obrigados a falar somente a verdade, sem filtrar nossos pensamentos, sem dosar nossas palavras?! Acho que a maioria de nós ficaria em casa e evitaria encontrar com um monte de gente, para não correr o risco de perder o emprego, armar um verdadeiro barraco ou criar muitas inimizades rsrs.


Conheço pessoas que se gabam de falar sempre a verdade, doa a quem doer, e eu acho isso muito perigoso. Primeiro porque as nossas verdades são sempre parciais, dizem respeito ao nosso modo de ver as coisas, não correspondem, portanto, à verdade absoluta. Quando se fala que a Verdade liberta, está se falando de Deus! As nossas verdades, muitas vezes, fazem o oposto, condenam, esmagam e magoam os outros. Além disso, quem é que pode se dizer dono dela? Somos todos iguais, estamos no mesmo patamar, somos todos formados de inúmeros defeitos e falhas, envoltos por boas intenções e sentimentos louváveis. A diferença consiste apenas em que uns tem mais recheio , e outros, mais cobertura.


No entanto, a sinceridade é necessária em qualquer relação humana, a começar, a sinceridade consigo mesma, de nos encararmos tal como somos, de assumir o que gostamos e o que queremos. Mas afinal, somos sinceros ou mentirosos?! Acho que somos como anúncios de automóveis em venda: Vendo este carro, único dono, ótimo estado de conservação, completo de tudo, 30.000 km. Não foi dito no anúncio, mas está nas entrelinhas que o carro deve ter algum amassão que foi consertado, alguma mancha no banco, que não possui airbag e não tem câmbio automático, etc. Nem tudo precisa ser explicitamente revelado, funciona assim. E aí, vai levar ou não ?! O problema está nas pessoas que realmente fazem uso da propaganda enganosa, anunciam o que nunca foram nem estão dispostas a se tornarem. Quando isso acontece, o que fazer? A quem podemos reclamar? Acho que, nesse caso, o Procon nada pode resolver!!








terça-feira, 23 de outubro de 2012

José Simão

Luis Fabiano! Queimou a pepeta! Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Horário de verão! Todo mundo sem noção! Que horas são? Meio-dia pras quatro! Adiantou seu relógio? Adiantei antes do ladrão levar! E o Kassab acordou deprimido, perdeu uma hora de mandato. E uma menina no Twitter: "hoje eu senti na pele o que é ser Barrichello, acordei com os outros uma hora na minha frente!". Rarará! Pensamento do dia: você sabe que está ficando velho quando os trigêmeos da Fátima e do Bonner fazem 15 anos! E a piada pronta: "Engajamento eleitoral da igreja é inédito, diz dom Fernando Figueiredo". A piada fica por conta do "inédito". Rarará! E o padre Marcelo é uma mistura de "Jesus Cristo Superstar" com "A Noviça Rebelde". Com seu hit; "Erguei as mãos". Mas São Paulo anda tão violenta que devia ser : "Erguei as Mãos Que É Um Assalto". Ou então fazer uma versão "kit-gay": "Ergay as mãos". Rarará! E sabe qual a diferença entre o Kassab e o Serra? O Kassab fundou um partido e o Serra afundou um partido! E o Lulalelé? O Lula tá tomando um pileque de palanque. Tá concorrendo a umas dez prefeituras! E o Rubinho na Stock Car? Ele concorre em tudo que anda? Não, ele coanda em tudo que corre! Só falta trator, pedalinho e colher de sopa! Muda o nome pra STOP CAR! E ele chegou em 22 º lugar, a dobradinha continua. E diz que ele foi o corredor que mais largou na F-1! E o que menos chegou! E o Luis Fabiano? Perdeu o pênalti! É o Adauto! O Vagner Love gritou: "Chupetinha!". Queimou a pepeta! Rarará! Reviravolta no mundo animal: Urubu comeu Bambi. E uma amiga reclamou que dois urubus pousaram na varanda dela. Não eram urubus, eram flamenguistas que fugiram pra São Paulo por causa das UPPs! E o último recado da Carminha no Facebook: "não sei vocês, mas eu tive uma semana péssima!". É mole? É mole, mas sobe! E o Fidel? El Coma Andante! O Fidel não morreu. Ao contrário dos boatos! Os legistas fizeram a autópsia e ele tá ótimo! Rarará! Diz que ele conversou por meia hora. Só meia hora? Então ele piorou, tá péssimo. Rarará! E a última do Sensacionalista: "Homem morre durante último capítulo de 'Avenida Brasil' e a família não percebe". E como está o Brasil sem a Carminha? Num misto de orfandade e alívio! Nóis sofre, mas nóis goza! Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Amenidades da Beleza

Enfim estou de volta, depois que quebrei meu computador (historia surreal que vale um post!), estava so com o meu Ipad o que me impossibilitava qualquer post aqui no blog devido à incompatibilidade.
Mas hoje, enfim, ganhei de presente de aniversario antecipado (VIVA) um novinho em folha, sem desculpas mais vou poder postar mais frequentemente.
Desculpem pela acentuação mas não sei onde acho todos os acentos nesse teclado francês, então vai assim mesmo.
Mas vamos deixar de falar de amenidades (perdão pelo trocadilho) e vamos direto pro que interessa.
O assunto de hoje é beleza, eu sei eu sei...to com tempo livre pra bater perna e comprar cosméticos...alias tenho feito isso semanalmente, to quase virando um expert.
Enfim hoje o post sugere apenas dicas de produtos que tenho usado e AMADO!!!!

Passo 1: Limpeza de pele
Se a pele estiver com maquiagem, o melhor é começar com o Lait Démaquillante da Bioderma, tira super bem a maquiagem e não irrita a pele e nem os olhos;
Continuando com a Solution Miccelaire da Bioderma que retira o resto da maquiagem mas acalma a pele, produto realmente maravilhoso mas acho que tem que usar antes o Lait Démaquillant para ter melhores resultados.
Para finalizar, adooorro lavar mesmo o rosto, então uso o gel Cleanence da Avène, limpa, purifica, começo o dia sempre com ele.



Passo 2: Hidratar
Antes de hidratar, gosto de borrifar Eau de Beauté de Caudalie, acho que da um super frescor pra pele.
Depois vem o hidratante...tenho varios porque adoro mudar, cada um tem uma textura especifica e depende do resultado que vou querer no dia.
Tenho usado um combo da Estée Lauder que tenho gostado demais, primeiro um sérum Re_Nutriv e depois o hidratante mesmo que é o Crème revitalisante confort extreme.
Tenho um queridinho do momento que é o Embryolisse Filaderme Emulsion. Mas alterno tb com outros um da La Roche Posay Substiane (que na verdade é um anti-idade) e outro da Uriage que é o Suppléance que promete uma outra performance na pele, e não apenas hidratar.
Uma vez que a pele esta hidratada é a hora da magica...como a gente pode ter vivido tanto tempo sem os BB Crream? Um misto de hidratante, primer, iluminador,protetor solar, toque de veludo, camufla poros...enfim faz maravilhas!!!! E o do momento é o Embryolisse Secret des Maquilleurs...descobri esse produto com os maquiadores durante os backstages de desfiles, eles devalisam as farmacias francesas quando vem o produto!!!!
Antes de dormir o Norma Derm Nuit da Vichy que combate os poros abertos...acho que não precisa tanto produto de poro...mas é que eu sou noiada com isso....rsrsrsrsrrs

 
 
Bom o post de hoje vai parar por aqui, antes da preparação da maquiagem, porque o make é assunto para outro post!!!!
Bjooos

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sobre união e gratidão.


A mesa principal, ainda sem o bolo; as mesas de guloseimas e lancheirinhas, de docinhos
e a dos presentes.

Nesse último sábado, teve a festa para todas as crianças acolhidas pela Comunidade Filhos da Misericórdia, lá na Terra da Natividade, que fica bem perto de Mata Redonda. Foi uma festa linda, em que as crianças realmente se divertiram. Uma tarde feliz, graças à colaboração de tantas pessoas, que doaram roupinhas, brinquedos, comidas, seu tempo e dinheiro. E durante a festa, eu só pensava em quantas vidas Deus havia tocado através daquele projeto tão lindo, de retirar mães e filhos do mundo das drogas. Na quantidade de tantos outros projetos que surgiram e já se concretizaram a partir desse. Pensei em como as coisas acontecem, quando as pessoas decidem verdadeiramente se unir por um objetivo comum, em como tudo ali na Terra foi conseguido e construído a partir de pequenas e grandes doações : as casas, os móveis, o refeitório recém-inaugurado, a igreja, enfim, toda a infra-estrutura e sustento diário das pessoas que moram ali. Pensei na beleza das vocações de Padre George e de todos os outros missionários. Pensei em como a vontade de Deus se realiza, a despeito dos erros, das falhas e das limitações humanas!

Pensei em tudo isso e agradeci a Ele profundamente por estar ali, por poder ser testemunha de mais uma obra Sua. Agradeci por tudo de concreto, que estava ali diante dos meus olhos e principalmente por toda a beleza invisível e indizível, que só o coração consegue enxergar. 

Lembrei da primeira vez que fui na Terra, há alguns anos, quando só havia duas ou três casas construídas. Naquele dia, fui tomada por uma grande alegria e por uma sensação de esperança inexplicável e, nesse final de semana, percebi que, desde então, esses sentimentos nunca deixaram o meu coração. A euforia inicial deu lugar a um comprometimento verdadeiro, racional e ao mesmo tempo passional, diante de tanto trabalho que há para ser feito. E para não cairmos na tentação de pensar que nossa colaboração individual não representa muita coisa, temos que ter em mente a frase de Madre Teresa de Calcutá, que dizia que "por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor, se lhe faltasse uma gota."

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Mãe, palavra mais doce não há!!


Por que será que os filhos são assim? Chamam dez vezes pela mãe, antes de chamarem pelo pai. Tudo bem que "mãe é mãe", mas pai também é pai! O engraçado é que, com o tempo, eles começam a achar que os pais não tem mesmo competência pra resolver determinados assuntos absolutamente triviais, como fazer perguntas para conferir se está sabendo do assunto da prova, preparar um sanduíche, combinar alguma coisa com os pais da amiga ou comprar uma cartolina na papelaria. A sociedade mudou, hoje em dia as mulheres trabalham tanto ou muito mais que os homens, mas os filhos continuam a ser atribuição quase que exclusiva das mulheres. Tem mães que realmente tomam para si a responsabilidade para o resto de suas vidas e gostam disso, mas a maioria, penso eu, sonha com uma distribuição mais equilibrada de papéis. Tem alguns pais que realmente são mais participativos, tentam ajudar sempre, mas aí já está um erro, ajudar alguém é dar uma força em algo que é trabalho do outro, e não nosso. Filho tem que ser criado junto, pelo pai e pela mãe, tem que haver a perfeita divisão das alegrias, da canseira cotidiana, das decepções, das rebeldias, das broncas, dos incentivos e do amor. Porque tem coisas que só a mãe pode entender e, outras que só o pai pode oferecer. 





segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Aceitar as diferenças

Todo bimestre, o Motiva - colégio onde meus filhos estudam -  manda um informativo ( Conversando com a Família ) sobre algum tema relevante para a educação das crianças e dos pais ! O último que eu recebi tem como título " Aprender a tolerar as diferenças", resolvi transcrever parte dele, para que vocês também leiam.

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Como diz Pierre Weil: " Mais do que a ausência de conflito, a paz é um estado de consciência. Ela não deve ser procurada no mundo externo, mas principalmente no interior de cada homem, comunidade ou nação (...). Se não tratarmos o interior dos homens, bastará que alguém forneça a munição, e o conflito explodirá tão ou mais forte do que antes (...). Se olharmos a paz apenas como ausência de guerra, abriremos mão de cultivá-la na consciência dos homens. Ficaremos satisfeitos retirando suas armas". Para Weil, a educação pela paz tem como objetivo transmitir maneiras não violentas de resolver conflitos e transformar a energia do conflito em seus diferentes níveis (cultural, social, político e econômico) de modo construtivo.

É preciso que o ser humano se esforce para :


  • Descobrir como viver em paz consigo mesmo, integrando corpo, mente e emoções, depois de entender como os sentimentos de possessividade, rejeição e indiferença destroem a paz dentro da própria pessoa ( ecologia interior);
  • Viver em paz com os outros, encontrando maneiras de melhorar o convívio na família, no trabalho e no âmbito social para, dessa forma, reconstruir a paz na sociedade e promover a transformação social, revendo conceitos e ações na economia, na política e na cultura ( ecologia social );
  • Viver em paz com a natureza, respeitando todas as formas de vida, depois de entender o processo de destruição da natureza e os meios de restabelecer sua harmonia (ecologia planetária).
É preciso desenvolver no ser humano a capacidade de tolerância, ou seja, aceitação das diferenças.

Para sermos construtores da paz, não precisamos ter mais idade, ocupar cargos de direção, assumir postos de liderança ou qualquer outra posição de destaque.

É a tecelagem amorosa do cotidiano o que mais importa; são os pequenos gestos de gentileza, consideração, respeito, cooperação, que constroem o alicerce do clima harmônico e pacífico com os que estão à nossa volta.



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CORUJICES


Well, to devendo um post atualizando minhas idas e vindas.
Mas, este vira em breve.
Agora mesmo quero somente divulgar o blog de minha amiga pernambucana, Mirthis Novaes, mais conhecida como "Maga".

Ela tambem se tornou uma mae coruja e pensei que seria mais do que apropriado fazer o link entre a "reca" de mae coruja neste blog com a outra "reca" de mae coruja do outro blog.
O blog ta muito bonito e interessante!
Entao ta ai a dica:

http://corujices.com/

beijos e ate breve!!!