sexta-feira, 11 de novembro de 2011

De mãos dadas


Uma vez alguém me disse que, na hora de rezar o pai-nosso na missa, devemos com uma mão receber a mão da pessoa que está ao nosso lado e dar nossa outra mão para a pessoa que está do outro lado, representando uma mão que recebe, e outra que dá; uma que acolhe, e outra que é acolhida.

 Para isso e para tantas outras coisas é que nascemos com duas mãos. Para nos lembrar de que não é somente quando somos tão pequenos, que ainda não sabemos andar sozinhos, ou quando ficamos velhos, a ponto de precisar de ajuda para caminhar, que precisamos nos dar as mãos. Precisamos nos dar as mãos todos os dias, para confortar e sermos confortados, para confiar e passar confiança.

"Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas."

                                       

Um comentário:

  1. Guga, passei uns dias sem conseguir postar ou comentar aqui no Amenidades. Mas, apesar do atraso, gostaria de dizer que estou muito feliz com seu retorno às postagens. Sentimos sua falta e somos privilegiados com suas mensagens, sempre lindas. E uteis, também (ministério da beleza !!).

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