sábado, 28 de abril de 2012

A verdade é essa...

Dar tapa com luva de seda...Qual o quê! Bom é dar um murro com um soco inglês!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quinta Literária

Se não temos aptidão para fazer amigos, remodelemo-nos até consegui-la. A solidão só vale como remédio, como jejum - não constitui alimento; o carácter, como Goethe o viu com tanta clareza, só se forma no tumulto da vida. Se nos tornamos excessivamente introspectivos, estamos na senda da perdição, ainda que o nosso negócio seja a psicologia; olhar com persistência excessiva para dentro de nós mesmos é provocar o desastre do jogador de ténis que conscientemente mede a distância, os ângulos e a força dos golpes, ou como o pianista que pensa nos dedos. Os amigos são necessários, não só porque nos ouvem, como porque se riem para nós; através dos amigos conseguimos um pouco de objectividade, um pouco de modéstia, um pouco de cortesia; com eles também aprendemos as regras da vida, tornando-nos melhores jogadores dos jogos que a compõem. 
Se queres ser amado, sê modesto; se queres ser admirado, sê orgulhoso; se queres as duas coisas, usa externamente a modéstia e internamente o orgulho. Mas o próprio orgulho pode ser modesto, raramente se deixando ver, e nunca se deixando ouvir.
Não revelar muita agudeza: os epigramas tornam-se odiosos quando farpeiam fundo a carne; e adoptar como lema o De vivis nil nisi bonum. Nunca provar que um homem está errado; ele não o perdoará nunca. O «nada fazer» é uma das coisas mais preciosas do mundo; frequentemente vale muito o nada fazer, e é sempre uma boa coisa o nada dizer. Ninguém deve mostrar-se ansioso de proclamar a verdade. Aceitando as convenções que a sociedade estabelece, gozamos um pouco de liberdade dentro das suas leis; isso nos permitirá tudo, se o fizermos com elegância e não o andarmos a proclamar. 



Will Durant, em Filosofia da vida

segunda-feira, 23 de abril de 2012

sábado, 21 de abril de 2012

Nota de Repúdio

Eu seria um completo hipócrita se negasse que desejo, amiúde, a vigência do Código de Hamurábi hoje em dia, especialmente da norma do "olho por olho e dente por dente". Procuro não mascarar meu pensar e meu sentir com um discurso humanista vazio e aparentemente belo, para evitar em mim a merda da hipocrisia que permeia os mais variados ciclos por aí. Eu estou muito revoltado com a soltura do acusado do assassinato da Defensora Pública Fátima Lopes. É preciso altruísmo por parte dos nossos magistrados antes de descer a caneta e cometer uma barbárie que põe em risco toda a sociedade, além de afrontá-la e ultrajá-la. Talvez seja necessário que os magistrados sintam na pele aquilo que a vítima sente, para que, de modo irremediável, decidam com justiça. Estou desapontado, indignado, revoltado e incrédulo. Mas Deus tudo sabe e tudo vê...É um juiz perfeito, justo e incorruptível, e só Ele é assim. E é Deus a última instância, que fará a justiça lídima, indubitável e inquestionável

sexta-feira, 20 de abril de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Quinta Literária

"Os maiores acontecimentos e os maiores pensamentos – mas os maiores pensamentos são os maiores acontecimentos – são os que mais tarde se compreendem: as gerações que lhes são contemporâneas não vivem esses acontecimentos, - passam por eles. Acontece aqui algo de análogo ao que se observa no domínio dos astros. A luz das estrelas mais distantes chega mais tarde aos homens; e antes da sua chegada, os homens negam que ali – existam estrelas. “Quantos séculos precisa um espírito para ser compreendido?” – aí está também uma medida, um meio de criar uma hierarquia e uma etiqueta necessárias: para o espírito e para a estrela."


Friedrich Nietzsche, em "Para Além de Bem e Mal"

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Casamento - Que dia mais leve....






Momento especial, excelente companhia, comida otima...dia 14 de abril vai ficar na memoria!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Campeonato de Kart 2012

Neste domingo, teve início o Campeonato Pernambucano de Kart de 2012, no Kartódromo Tamboril, em Paulista, pertinho de Recife. O campeonato tem várias categorias - cadete, mirim, junior, graduado, sênior, shifter e F400 - mas vocês sabem que a que nos interessa mesmo é a sênior, na qual Crispim foi campeão no ano passado e está disputando novamente rsrsrs!!


A corrida da sênior foi a mais disputada de todas, com doze karts no grid. A prova foi movimentada, com algumas trocas de posições entre os pilotos, mas Crispim que fez a pole, largou na frente e não perdeu a liderança até o final da corrida.


No final, o pódio ficou assim: Crispim Junior (PB) em primeiro lugar, Marcelo Filho(RN) em segundo; Fabiano Laluce (PE) em terceiro, Luisinho (PE) em quarto e Jailson (RN) na quinta colocação.

A foto no pódio, com o professor da Cultura, que foi prestigiar a corrida, entregando o troféu. A premiação, a foto dos campeões da sênior e o entorse de tornozelo, quando descia do pódio, haja olho gordo rsrsrs!!



segunda-feira, 16 de abril de 2012

Papo cabeça com Dudu.

Sábado estava na cama com Dudu. Líamos o livrinho do Mico Maneco, em que o macaco fazia 5 anos numa festa surpresa preparada pelos amigos.

Perguntei:

- E você, quantos anos vai fazer em Outubro?
- Quatro - ele respondeu. Depois cinco, depois seis, depois sete, depois oito, depois nove, depois dez até chegar aos cem.
- E quando você chegar aos cem anos, o que vai fazer?
- Vou chorar, mãe.
- Por que, filho?
- Porque os velhinhos choram.
- Filho, quando estávamos em São Paulo, vovô Norberto ficava brincando de não, não não/ sim, sim, sim com você e ele ria muito, não chorava, lembra? (Nisso eu vejo o sorriso de canto de boca, mesmo com a chupeta).
- Mas no filme da Aquarela o velhinho chora, quando passeia no céu (nisso, ele cantarola " o futuro nos convida a rir ou chorar...")
- Eu acho, filho, que os velhinhos choram lembrando do pai e da mãe deles, do que eles gostavam de fazer quando eram crianças, do cheiro da casa que moravam, de quando ficavam agarradinhos com a mãe, de quando brincavam com os amigos do colégio...

Nisso, coloco o meu pequeno filósofo pra dormir, não sem antes derramar muitas lágrimas, de quem não é velhinha, mas de quem já sente saudades disso tudo, mas de quem ama os momentos felizes que, como diz Marina Lima (roubando de Rê), não estão escondidos nem no passado, nem no futuro.

http://www.youtube.com/watch?v=UjRwuGsugdE

domingo, 15 de abril de 2012

SÃO PAULO COM AS CRIANÇAS


Morei quatro anos em São Paulo, no entanto, ainda me surpreendo quão grande, acolhedora ,divertida e envolvente é aquela cidade. Cidade que amo, pois ela me traz lembranças maravilhosas: o meu trabalho na prefeitura, a residência de Fulvio, o nascimento de Arthur, a nossa casa, os passeios, as amizades e etc .
Essa foi a segunda vez que fomos para SP para uma viagem mais focada nas crianças. Yvon, Diana e os trigêmeos, nossos companheiros de viagem, deixaram a viagem ainda mais divertida!!!! . Imaginem só a festa: quatro crianças da mesma idade e um tourinho, incansável,  chamado Felipe para animar ainda mais. Amamos tudo, os lugares e às companhias.
Começamos a viagem na sexta feira santa, um dia lindo, com céu azul e sol forte. Fomos ao Hopi Hari. Depois de uma perdidinha básica que nos fez perder 40 minutos entre Anhanguera e Bandeirantes, enfim decidimos desligar o GPS louco e chegamos no parque.  O parque não estava muito cheio, o que nos permitiu brincar em praticamente todos os brinquedos, exceto alguns poucos que estavam fechados após o recente acidente. Enquanto eu,  Felipe e Gina ficamos nos brinquedos para os pequenos, o resto da turma se divertia nos mais radicais.
Visitamos o museu do Futebol no Pacaembu, atração imperdível de SP, que agrada homens, mulheres, adultos e crianças. Gente, esse museu parece “coisa da gringa”, como diz Camila Coutinho.
Fomos também assistir a peça “Os Saltimbancos” no Teatro Folha, do Shopping Higienópolis. Felipe ficou tão encantado que passou a peça toda com a boca aberta. J)))
No domingo pela manhã, Fulvio fez questão de ir ao MASP, para visitar uma exposição bastante concorrida sobre a Roma antiga (dica da Veja São Paulo): foi uma exposição de alto nível, pois pela primeira vez, aqui no Brasil, trouxeram peças dos museus da Roma e Florença, como armas de guerra, acessórios, esculturas de cerca de 2.000 anos. Infelizmente, não pude ficar muito, saí logo depois que Felipe deu uns 3 gritos que ecoaram em todo museu, mas Fulvio e Arthur ficaram e saíram encantados. Ah, antes da exposição, demos uma olhadinha na feirinha de antiguidades que tem no vão livre. A cara de SP!!!!!!!
Em seguida, fomos para o Mundo da Xuxa. Os meninos amaram esse parque: o ambiente é refrigerado, muitos brinquedos, além do mais, os personagens fazem várias apresentações com toda a turma da xuxa. Como diz Nelsinho “vale a pena”.
No dia seguinte, Fulvio foi ao Einstein, Diana ficou no hotel, pois estava um pouco doente, e eu Gina e Yvon, levamos os meninos ao parque do Ibirapuera. O dia estava perfeito, e pedalamos muito com os meninos. Os gêmeos Marquinhos e Yvonzinho deram um grande susto na gente: os danadinhos sumiram na bike. Gente, minhas pernas tremiam tanto que não sei como consegui pedalar tão rápido. Depois de quase 15 minutos de tensão eles apareceram sorridentes!!!
Na terça, fomos ao Zoológico e foi nota mil. Eu estava meio desanimada porque da última vez que eu tinha ido lá saí super cansada, pois o lugar é gigante. Mas, agora eles colocaram uns carrinhos elétricos (iguais aqueles do Projac que sempre aparecem no Video Show) que dá uma volta no parque em 20 minutos por R$ 5,00 por pessoa. AMEI !!!!!!!!!!!!!! Do Zoológico tem um acesso para o Zoo Safari(antigo Simba Safari). O melhor deste parque é ver as crianças alimentando os animais: alguns vêm comer na nossa mão: as crianças adoraram.
Eu e Fulvio, após colocarmos os meninos pra dormir, deixávamos eles dormindo no hotel com Gina, e arriscamos algumas saídas: fomos a alguns restaurante os italianos: Girarrosto (excelente, uma comida divina e preço justo, para mim foi o melhor),  Italy, que fica na Oscar Freire, também muito bom, além da tradicional família Mancini. Fomos ainda, ao Outback com a criançada. Na terça-feira a noite, fomos ao Tom Jazz, onde assistimos ao show “all you need is love”, de uma banda reconhecida como uma das melhores bandas Beatles cover do mundo, foi muito bom e vale muito a pena.
No dia seguinte, quarta-feira, acordamos e fomos para o aeroporto. Yvon, Diana e os tri-gêmeos ainda ficaram lá o dia todo, foram no Mercado Municipal e no Museu da Língua Portuguesa. A noite foram para o aeroporto, e deram sorte de não terem pego a chuva torrencial que inundou mais uma vez São Paulo.  
Espero, sinceramente, voltarmos muitas vezes, pois sempre haverá um bom motivo para estar em São Paulo.










sexta-feira, 13 de abril de 2012

Escalando o Corcovado



Ha bastante tempo que queria fazer esta escalada no Rio, mas nunca aconteceu, por questoes de tempo ou mudanca climatica.

Ainda bem. Nao sei se realmente tudo tem a hora certa para acontecer, prefiro acreditar mais que as coisas so vem quando a gente esta pronta para enfrentar.

Mas agora, eu sinto que estou em um momento muito luminoso na minha escalada. Tenho feito isto ha 11 anos e nunca pensei que fosse me tornar profissional e ensinar pessoas do mundo inteiro, nao somente a arte de escalar montanhas, mas, especialmente transmitir a paixao pelo mundo natural; ajudar a desenvolver a conexao com a natureza externa e a natureza interna.
Atualmente sinto o poder que a atividade e a natureza me deram. Decisoes nao sao dificeis de serem tomadas e analise de risco ocorre espontaneamente a cada segundo.
Existe risco em tudo que a gente faz. Tudo. Mas o perigo é o resultado da relacao que voce tem com o que é arriscado.

Um aspecto que é de fundamental importancia quando voce adquire muita competencia no que faz é prestar atencao no seu proprio Ego, que tem o potencial enorme de ser tornar o principal ameaca. Um estado de "overconfident" (super confiante). Pode camuflar a sua visao de uma forma abrangente.
Eh importante manter esta "luzinha" de alerta do nosso Ego ligada.

A face Sul do Corcovado tem cerca de 800 metros. Eh uma parede imponente, 100% vertical e alguns trechos com pequenos "tetos". Esta escalada foi especial porque a realizei em estilo "solitario" - ou seja, fui sozinha, sem ajuda de ninguem -

O que significa que comeco subindo (com corda) e fazendo minha propria seguranca. O risco de caida é exatamente o mesmo do que estivesse escalando com um parceiro(a).
A medida que "estico" 60 metros de corda, eu tenho que fixa-la em uma "estacao" fixa. E entao, mudar procedimentos e descer a corda fixa e solta-la na parte de baixo (pois nao tem ninguem para fazer isto ou subir e chegar ate mim). Depois que eu solto a parte de baixo, eu tenho que subir novamente pela corda fixa, usando um terceiro tipo de sistema e outros equipamentos.
Enfim, no final eu faco o percurso de 60 metros 3 vezes. Esta via que escalei tem 8 trechos de 60 metros! = 480 metros.

Eu so consegui fazer 4 x 60 metros, ou melhor, tendo em vista que percorri cada trecho 3 vezes, escalei 720 metros.
Eh uma escalada que escolhi justamente por ser desafiadora, tanto no nivel mental quanto fisico. O tempo inteiro sua concentracao tem que estar 100% focada no que esta fazendo, as transicoes de sistemas, checar se os equipamentos estao travados, ser eficiente e nao perder tempo, ter uma organizacao de equipamentos impecavel, ter muita forca de vontade para nao desistir logo! e lidar com procedimentos repetitivos o tempo inteiro.
Nossa!! foi um trabalhao! Meu cansaco foi mais no nivel fisico, eu estou muito bem condicionada, acho que estou na minha melhor performance fisica desde que comecei a escalar, mas no quarto trecho, ja estava esgotada. Subir a corda fixa (terceira etapa), toma uma energia tremenda do seu corpo, pois voce vai rebocando seu corpo pela corda. Eu acho que nunca suei tanto na minha vida e devo ter emagrecido no minimo 3 kg so neste dia.

Mas, foi uma experiencia inexplicavel. Uma experiencia de maturidade com minha escalada, com minha tecnica. Um exercicio de auto-conhecimento de minhas emocoes (na maioria das vezes la o que eu mais sentia era frustracao, pois sempre tem alguma coisa que engajava em outra e a corda ficar presa e lidar com todos estes imprevistos com a mente tranquila, com seguranca e nao deixar dominar-se por ansiedade, estresse ou raiva).

Entao, estou aqui compartilhando um pouco esta experiencia intima com voces. A parte mais dificil foi sair da mata no caminho de volta, me perdi um pouco (mesmo indo fazer a "trilha" um dia antes e marcar todo o caminho!) e perceber o quao fragil e ameacada eu me sinto na cidade, com a possibilidade de outro ser humano me fazer algum mal. Enquanto estava la em cima, na parede, tudo era paz e totalidade.

O Rio continua lindo.
beijos!!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Quinta Literária

De uma maneira geral, há muitíssimas pessoas que não sabem rir. Aliás, isso não é coisa que se aprenda: é um dom, não se pode aperfeiçoar o riso. A não ser que nos reeduquemos interiormente, que nos desenvolvamos para melhor e que superemos os maus instintos do nosso carácter: então também o riso poderá possivelmente mudar para melhor. A pessoa manifesta no riso aquilo que é, é possível conhecermos num instante todos os seus segredos.
Mesmo o riso incontestavelmente inteligente é, às vezes, abominável. O riso exige em primeiro lugar sinceridade, mas onde está a sinceridade das pessoas? O riso exige a ausência de maldade, mas as pessoas, na maioria dos casos, riem com maldade. Um riso sincero e sem maldade é uma pura alegria, mas, nos tempos que correm, onde está a alegria? E poderão as pessoas ser alegres? 
A alegria é um dos mais reveladores traços humanos, basta a alegria para revelar as pessoas dos pés à cabeça. Por vezes não há meio de percebermos o carácter de uma pessoa, mas basta ela rir para lhe conhecermos o feitio como às palmas das nossas mãos. Só as pessoas desenvolvidas do modo mais elevado e feliz sabem ser contagiosamente alegres, de uma maneira irresistível e benévola. Não falo de desenvolvimento intelectual, mas de carácter, do homem como um todo. Portanto: se quiserdes compreender uma pessoa e conhecer-lhe a alma não presteis atenção à sua maneira de se calar, ou de falar, ou de chorar, ou de se emocionar com as ideias mais nobres, olhai antes para ela quando se ri. Ri-se bem - é boa pessoa. "


Fiodor Dostoievski, em "O Adolescente"

sábado, 7 de abril de 2012

Stereomood

Esta é uma dica que eu li há alguns dias no blog Bettys, um site que reúne um monte de playlists temáticas, o Stereomood. Escolhi esta manhã de sábado de aleluia para testá-lo, e simplesmente adorei ! Você só precisa clicar na palavra/frase que define seu estado de espírito no momento, algumas são bem genuínas como vocês poder ver abaixo... Vicia facilmente!!


quinta-feira, 5 de abril de 2012

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Assim é o amor.


"O amor é paciente. O amor é bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acabará."

terça-feira, 3 de abril de 2012

Santo Sudário

Com a proximidade da Semana Santa, sempre um assunto religioso vem à tona e, neste ano, as atenções se voltam novamente para o Santo Sudário. Este post foi baseado na reportagem da revista Veja desta semana, da qual foram transcritos vários trechos. A celeuma foi reinflamada pelo lançamento de um livro - O Sinal  - escrito por Thomas de Wesselow, historiador de arte, inglês agnóstico e obcecado pelo assunto; trata-se do "resultado do mais complexo e minucioso trabalho de análise sobre o Santo Sudário".

 Depois dos testes de carbono 14  feitos em 1988, concomitantemente, por três universidades conceituadas ( de Arizona, Zurique e Oxford) que comprovaram que as amostras de pano avaliadas datavam do ano 1260 a 1390, o sudário foi visto como uma fraude certificada em laboratório. Contudo, "o Santo Sudário acaba de ser reconduzido à condição beatífica de mistério não desvendado, de relíquia sacramentada pela fé que não pode ser desacreditada pela ciência". 

O contra-argumento que Wesselow apresenta para derrubar a certeza da falsificação pelo exame do carbono 14 é que as amostras de tecido analisadas foram extraídas de uma área do manto remendada na Idade Média pelas freiras clarissas, por meio de uma técnica francesa chamada costura invisível, depois que a igreja onde estava guardado o manto sofreu um incêndio. Esse é apenas um exemplo de muitas das  ponderações que o autor apresenta no livro, baseado em mais de 3000 pesquisas, medições, datações e comparações laboratoriais. 


"O trabalho de Wesselow, apontando para a veracidade do sudário, representa sua resurreição e um fascinante aceno ao Jesus histórico, avidamente procurado ao longo dos séculos, por quem nele crê ou não. "Se o sudário se revelar algum dia definitivamente verdadeiro, para os crentes não deverá fazer tanta diferença", admitiu Gian Maria Zaccone, diretor científico do Museu do Sudário, de Turim. "Entre os não-católicos, poderá resultar em novas conversões". Basta lembrar que muitos dos cientistas agnósticos que se debruçaram no tecido, e tendo descoberto sinais de comprovação do sudário, acabaram por se converter ao cristianismo."

Outro ponto importante do livro ( e que eu particularmente discordo) é que Wesselow aponta o sudário como a verdadeira causa do crescimento da doutrina cristã nos seus primórdios, logo depois da morte e ressurreição de Cristo. Ele diz que o lençol foi a verdadeira força que impulsionou os apóstolos a sacrificarem suas vidas pelo anúncio do Evangelho. Afirma ainda que, na cena relatada pela Bíblia do encontro entre o incrédulo Tomé (que precisava tocar nas chagas para acreditar na ressurreição do Senhor) e Cristo, Tomé não esteve diante do corpo de Jesus ressuscitado, como creem os cristãos, mas diante do sudário de Turim.

A mim, fica evidente que a Wesselow falta apenas um dom especial : a fé. O conhecimento do Espírito Santo, dos dons divinos, a certeza do Cristo ressuscitado, glorioso, que vive entre nós desde sempre.
 A fé que é baseada no convívio diário com esse Cristo, de ouvir sua Palavra, enfim, de experimentar, de uma forma irrefutável e que infelizmente não poderá nunca ser comprovada pela ciência, Sua presença, Sua força e Seu amor.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

1 de abril....


Deda, mais uma vez PARABÉNS!
Você é muito querida!
A pedidos, uma breve lembrança da nossa comemoração...

Ficamos em silêncio na hora que ela chegou pra fazer a surpresa....
A decoração das flores ficou por conta da tia Nené.

Deda com as amigas, algumas faltaram , mas tenho certeza que estavam presentes em pensamento....
A Helena ficou responsável pelas crianças pequenas, ela foi a prefessora deles, com direito a hora do lanche e tudo.

Acho que ela(Helena) ficou meio cansada...rsrsrsrs
Deda entre os homens da festa que desta vez ficaram na varanda.....que alívio! Eles gritam demais ....rsrs
O Sushi, pelos vistos foi aprovado....quase n sobrou!



Meu tênis é mais caro que o seu - por Rosely Sayão

Uma criança é xingada porque não usa a mesma pulseira que as colegas e outra recebe poucos colegas para a festa de aniversário porque a comemoração não foi feita no bufê da moda.
 Situações como essas, que são apenas exemplos, estão se tornando cada vez mais frequentes na convivência entre os mais novos.

 O consumo valorizado e exagerado que adotamos e os modismos lançados por esse mercado estão caindo diretamente sobre os ombros das crianças. Elas estão sem proteção em relação a isso.
Até agora, uma significativa quantidade de pais que se preocupam em defender a infância dos filhos estava preocupada com a quantidade de presentes (brinquedos e geringonças tecnológicas) que as crianças ganham.

Os motivos das preocupações que eles tinham até então são legítimos. Quanto mais brinquedos tem uma criança, menos ela brinca. Quanto mais aparelhos com mil e uma utilidades têm as crianças e os adolescentes, menos eles conseguem se concentrar no que é preciso e mais deixam sua atenção flutuar entre diversas coisas.

 Agora, esses pais e outros que queiram refletir sobre o que se passa com seus filhos quando eles convivem no mundo púbico (escola, clube, área comum dos condomínios) precisam considerar uma outra questão. Eles precisam considerar também que o imenso valor que estamos dedicando ao consumo tem servido para que os mais novos criem preconceitos e estereótipos que servem para excluir, segregar, desprezar seus pares.

 E antes que você pense que seu filho pode ser alvo ou vítima dessa situação, considere principalmente que ele pode ser um agente dela.

 Sim, caro leitor, o fato de você impedir que seu filho tenha mais do que precisa, que valorize marcas em vez de objetos e que manifeste soberba, por exemplo, hoje já não é mais suficiente para livrar seu filho de julgar os colegas e os outros pelo que eles têm ou deixam de ter.

 Lembre-se que seu filho vive neste mundo que o bombardeia com informações que o direcionam a fazer isso. "Quer ser popular? Compre tal objeto." "Quer ser convidado para todas as festas? Use tal roupa." "Quer ter sucesso? Tenha tal carro." Frases desse tipo repetidas como mantras colam em seu filho. Por isso, você terá de fazer mais por ele.

Uma boa atitude pode ser a de analisar criticamente as propagandas bonitas, vistosas e bem-humoradas que seduzem seu filho. Com sua ajuda, seu filho pode entender que a única coisa verdadeira nesse tipo de propaganda é o objetivo de vender. Além disso, você pode também expressar a ele, com veemência, sua opinião a respeito de quem usa bens de consumo para julgar o outro.

Sinalizar seu posicionamento é uma ótima referência na formação de seu filho. Finalmente: que tal cultivar, com persistência e cotidianamente, algumas virtudes que podem ajudar seu filho a ser uma pessoa de bem?

(Rosely Sayão é psicóloga, escritora e publicou esse texto na semana passada, na sua coluna da Folha de São Paulo)


Fazia tempo que eu estava querendo postar aqui alguma coisa a esse respeito, tinha guardado até um texto ótimo que recebi do Motiva com o mesmo tema, mas não sei onde o coloquei. Acho crucial refletirmos sobre esse aspecto do "dar", do "ter" (muitas vezes sem merecimento algum por parte da criança) e termos em mente que o mais importante sempre são os "presentes" morais que podemos oferecer aos nossos filhos, e não os materiais. As crianças precisam criar laços e cultivar seus relacionamentos desde cedo baseados em seus sentimentos, valores e crenças, deixando de lado os interesses e influências. Precisamos, mais do que isso, temos o dever de educar uma geração honesta, verdadeira, comprometida com a paz e o bem.