segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Aceitar as diferenças

Todo bimestre, o Motiva - colégio onde meus filhos estudam -  manda um informativo ( Conversando com a Família ) sobre algum tema relevante para a educação das crianças e dos pais ! O último que eu recebi tem como título " Aprender a tolerar as diferenças", resolvi transcrever parte dele, para que vocês também leiam.

             ***************************************************************



Como diz Pierre Weil: " Mais do que a ausência de conflito, a paz é um estado de consciência. Ela não deve ser procurada no mundo externo, mas principalmente no interior de cada homem, comunidade ou nação (...). Se não tratarmos o interior dos homens, bastará que alguém forneça a munição, e o conflito explodirá tão ou mais forte do que antes (...). Se olharmos a paz apenas como ausência de guerra, abriremos mão de cultivá-la na consciência dos homens. Ficaremos satisfeitos retirando suas armas". Para Weil, a educação pela paz tem como objetivo transmitir maneiras não violentas de resolver conflitos e transformar a energia do conflito em seus diferentes níveis (cultural, social, político e econômico) de modo construtivo.

É preciso que o ser humano se esforce para :


  • Descobrir como viver em paz consigo mesmo, integrando corpo, mente e emoções, depois de entender como os sentimentos de possessividade, rejeição e indiferença destroem a paz dentro da própria pessoa ( ecologia interior);
  • Viver em paz com os outros, encontrando maneiras de melhorar o convívio na família, no trabalho e no âmbito social para, dessa forma, reconstruir a paz na sociedade e promover a transformação social, revendo conceitos e ações na economia, na política e na cultura ( ecologia social );
  • Viver em paz com a natureza, respeitando todas as formas de vida, depois de entender o processo de destruição da natureza e os meios de restabelecer sua harmonia (ecologia planetária).
É preciso desenvolver no ser humano a capacidade de tolerância, ou seja, aceitação das diferenças.

Para sermos construtores da paz, não precisamos ter mais idade, ocupar cargos de direção, assumir postos de liderança ou qualquer outra posição de destaque.

É a tecelagem amorosa do cotidiano o que mais importa; são os pequenos gestos de gentileza, consideração, respeito, cooperação, que constroem o alicerce do clima harmônico e pacífico com os que estão à nossa volta.



Nenhum comentário:

Postar um comentário