domingo, 25 de setembro de 2011

A Árvore da Vida


Na última sexta-feira, fui animada ao cinema assistir a este filme e, mais uma vez, chego à conclusão de que sinopses de filmes são feitas exatamente para serem lidas antes de comprar os ingressos. Bom, se eu tivesse lido a sinopse a seguir, iria pelo menos preparada:

"Vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes o filme aproxima o foco na relação entre pai e filho de uma família comum e expande a ótica desta rica relação ao longo dos séculos desde o Big Bang até o fim dos tempos em uma fabulosa viagem pela história da vida e seus mistérios que culmina na busca pelo amor altruísta e o perdão."

O filme realmente tinha tudo para ser bom: Brad Pitt, Sean Penn e uma atriz linda que eu nunca tinha visto (Jessica Chastain) nos papéis principais; citações bíblicas, lindas imagens familiares e uma história comovente. Só que no meio de tudo isso, tem momentos intermináveis de imagens dignas do Discovery Channel. Você não sabe se fumou, dormiu e perdeu alguma coisa ou simplesmente não está entendendo. Algumas pessoas riam, outras reclamavam e outras ainda fingiam estar compreendendo tudo. O filme até consegue suscitar reflexões bem profundas, quando mostra como cada pessoa da  família é afetada e sofre por causa do mesmo acontecimento traumático, mas em algum ponto, perde o fio da meada. Tenta de forma frustrada agradar a gregos e a troianos, ou melhor, a ateus e cristãos. E todos nós sabemos que isso é uma tarefa impossível, acho que aí está a sua grande falha, não adentra profundamente em nenhuma das realidades possíveis diante de um grande sofrimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário