sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Mais de Paris!!

Hoje passamos a manhã no museu d'Orsay, muito lindo mesmo!! Todos nós, com exceção de Natashe, gostamos muito mais dele que do Louvre. Não tem preço ver de perto obras tão famosas de artistas consagrados como Renoir, Gauguin, van Gogh, Monet, etc. Fora isso, o museu é beeeeeeem menor e tem as obras dispostas de uma maneira muito legal. Adoramos!


Depois da dose de cultura, fomos caminhando pela rua du Bac, que fica bem ao lado do museu, até chegarmos à Capela da Medalha Milagrosa. Lá Nossa Senhora fez diversas aparições a uma irmã da comunidade chamada Catarina Labouré e, em uma delas, deu-lhe uma medalha, disse que protegeria quem a usasse e pediu que ela a propagasse. A história é muito comprida, porque tem muitos detalhes e numerosos milagres ao longo dos anos. Catarina tornou-se santa e, quando morreu, em 1876, seu corpo mostrou-se incorruptivel e está exposto dentro da capela até hoje, é realmente impressionante!! Descobrimos uma missionária que é brasileira e vive lá há quatro anos, a irmã Ilza, muito simpática! Vocês não tem idéia de tamanha paz que sentimos lá, todos nós ! Tanto que depois de almoçarmos na Bon Marché, que fica bem em frente, voltamos lá novamente. Compramos logicamente muitas medalhas milagrosas que foram bentas duas vezes, em francês, por um padre que estava por lá e em português, pela irmã Ilza.


Como eu já disse, fomos almoçar e perambular pela Bon Marché, uma loja realmente muito chique, mas como os preços de lá não são pro nosso bico, só compramos mesmo presentinhos para as crianças. No térreo, eles tem uma enorme Epicérie, que vende todas as comidas gostosas e especiais que existem no mundo!! Aí começou a primeira odisséia do dia: chegar ao jardim de Luxemburgo. Caminhamos num sol de rachar até cansar, esperamos nosso ônibus turístico que demorou uma eternidade, descemos na parada errada e finalmente chegamos lá de táxi!



Mas tudo bem, posso dizer que valeu a pena, mesmo tendo encontrado por lá um garçom medonho que, no fim das contas, não conseguiu fazer-nos raiva, só graça mesmo! O jardim é lindíssimo, se eu morasse aqui, seria um lugar em que eu iria querer passear sempre com as crianças. Já estava ficando tarde, então resolvemos voltar e encarar nossa segunda odisséia: pegamos trem, metrô, descemos em muitas estações encarando o rush da volta do trabalho dos parisienses (vocês não imaginam a velocidade com que eles andam nas esteiras e escadas rolantes!) para, enfim, chegar à Madeleine.

Olha, eu nem fui embora ainda e já sei que vou sentir saudade dessa sensação de chegar "em casa", de coincidentemente, todas as noites ter que fazer a baldeação pela estação Concorde e caminhar por aquele corredor comprido e passar pelos dois músicos com um acordeon e um trombone que tocam lindamente, de subir os degraus da estação Madeleine e dar de cara com a igreja tão majestosa.

Essa praça, essa igreja não sei por que me fascinam tanto. Quando estava pesquisando hotéis, antes de viajar para cá, vi uma foto dessa praça e pensei que queria ficar perto dela. Todos os dias admiro a igreja quando passo, ela fica mais linda ainda à noite, iluminada. Ainda não entrei, vou deixar para o último dia, quando terei a manhã livre. Pra variar, quis terminar o dia olhando pra ela.


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